Em janeiro de 2025 estivemos de rolê pelo Chile e já falamos aqui sobre Viña del Mar, Valparaíso, Algarrobo, Curacaví, e em Santiago o Estádio do Palestino e o Estádio do CD Ferroviários!
Hoje vamos falar sobre o Estádio La Florida, a casa do Audax Italiano!

Nos posts anteriores mostramos algumas coisas de Santiago, mas talvez tenha faltado falar que há alguns anos, além de gostar da história dos povos originários, a gente começou a pegar gosto pela história natural dos locais que visitamos.

Assim, aproveitamos a oportunidade de conhecer o Museu Nacional de História Natural do Chile em Santiago.

Na ocasião da nossa visita, uma exposição especial de dinossauros!

Mas também faltou falar da 90 minutos!

E aí um pouco das camisas de times que você encontra por lá!


Um outro ponto que vale a pena é o bairro Lastarria, que lembra um pouco a Vila Madalena.

Destaque também para a rua dos brechós em Santiago, a Calle Bandera.
Na verdade não são bem brechós, mas “lojas de roupa americana”, onde pessoas revendem roupas de segunda mão que compram em containers vindos dos USA.

Andando pelo centro da cidade, pudemos ver o monumento aos povos indígenas, que rememora a bravura do povo mapuche.

E terminamos essa parte cultural mostrando que em Santiago o mercado musical está muito aquecido, não apenas com as lojas de vinil espalhadas em shoppings e até supermercados, como também com as lojas de instrumento que vendem das coisas mais tradicionais até essa batera eletrônica que eu pirei!

Mas, falemos do tema deste post, o Estádio Bicentenário Municiplidad de La Florida.

Ou, simplesmente o “Estádio do Audax Italiano“.

O time foi fundado em 30 de novembro de 1910, ainda como Audax Club Ciclista Italiano.
Como o nome indica, seus fundadores eram membros da colônia italiana que tinham como hobby o ciclismo.

O futebol só foi surgir no clube no início da década de 1920, com os irmãos Domingo e Tito Frutero.
E só em 2007, passou a se chamar Audax Italiano La Florida.
O time se inscreveu na Liga Metropolitana, e em 1924 sagrou-se campeão pela primeira vez!

Em 1927, o Audax começou a participar na Liga Central, a qual conquistou em 1931.
Em 1933, o clube foi um dos primeiros a participar da Primeira Divisão do Campeonato Chileno.

Em 1936, sagra-se campeão nacional!

O título se repete na década seguinte, em 1946 e 1948!

Em 1957, seu quarto título.

Em 1961, o brasileiro Zizinho jogou no Audax.

De lá pra cá, muitas disputas, mas ausência de títulos… As glórias terão ficadas no passado?
Fomos até o Estádio La Florida para sentir o clima do campo…
Olha aí um dos ônibus do time!

A gente foi naquele esquema de “vai entrando antes que alguém reclame”…
E quando percebi… Estava ali embaixo das arquibancadas…

Então, vamos ao campo!
O Estádio Bicentenário Municipal de La Florida tem capacidade de 12 mil torcedores e é todo coberto!

Dá uma olhada na arquibancada moderna da casa do Audax Italiano!

A torcida do Audax se denomina Los Tanos (provavelmente uma derivação de “Los Italianos”).

O Estádio foi inaugurado em 1986, na época com capacidade para 7 mil torcedores.
A obra de expansão para a capacidade atual ocorreu em 2007.

Como não deu pra gente estar no meio do campo, fizemos as tradicionais fotos um pouco “tortas”. Esse é o gol da direita:

O gol da esquerda:

E uma visão geral…

Mais um belo estádio chileno registrado!

O Estádio fica num bairro bem distante do centro mas conversamos bastante com moradores do local e as pessoas disseram adorar morar lá.

É ou não é um visual incrível?


Mas agora em 2025 tenho acompanhado algumas partidas do Audax, aqui do Brasil e parece que a média de público tem sido bem baixa!

Que o Audax Italiano possa encher seu estádio para a alegria dos imigrantes italianos e comunidade local!!!

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EC Santo André 2×2 Ituano – série A2 2025

Sábado, 15 de fevereiro de 2025
Começo pelo fim: pela 10ª rodada da série A2, o Ramalhão deixou a vitória escapar nos acréscimos, em um jogo eletrizante no Brunão, que voltou a receber um público ao menos razoável depois de mandar seus jogos às 4ªs feiras a tarde.

Olha… é duro escrever e relembrar o que passamos na bancada… O Ramalhão esteve a poucos minutos de uma vitória gigante diante do Ituano, mas viu os visitantes arrancarem o empate por 2×2 nos acréscimos. Vamos ao jogo:
O Estádio Bruno José Daniel passou por mais uma daquelas tardes que vai ficar marcada na memória pelo calor e pelas emoções envolvidas…

O Santo André entrou em campo sabendo da importância do jogo para seguir na briga pelo G8 e fez valer o mando de campo desde o início.
Com muita entrega, o time dominou as ações e foi premiado aos 33 minutos da primeira etapa, quando Rafael Milhorim subiu mais que a zaga do Ituano e, de cabeça, abriu o placar para o Ramalhão.
Tá lá no placar: 1×0 pra nós!

A torcida foi ao delírio e apoiou o time o primeiro tempo todo.

Voltamos para o 2º tempo e a sensação era de que ainda estávamos dentro de um forno, mas ninguém avisou isso pra Fúria que cantou, gritou e pulou sem parar…

E nossa turma também se mostrava animada, essa vitória era incrível para nos fazer subir quase 5 posições!

E em campo, o Santo André seguiu melhor e parecia encaminhar uma vitória segura, principalmente quando, aos 34 minutos, Alexiel ampliou: 2 a 0!
A festa estava armada, o Ramalhão colocava os três pontos na conta…
Alegria em toda nossa arquibancada! Abraços ao Franzini e ao Madruga!

Mas o futebol é cruel…
Quando o relógio marcava 44 minutos, em um escanteio do lado esquerdo, Nathan aproveitou a bola alçada na área e cabeceou para diminuir.
O sinal de alerta foi ligado…

E, aos 47, o pesadelo se concretizou: mais um escanteio, dessa vez pela direita, e Luiz Gustavo (a lei do ex…) apareceu para empatar.
Em três minutos, o Santo André viu uma vitória certa se transformar em frustração.
Com o empate, o Ituano chegou a 14 pontos e assumiu a sétima colocação, dois pontos à frente do Santo André, que agora ocupa o nono lugar. O primeiro time dentro do G8 é o Taubaté, com 13 pontos, deixando a disputa pelas quartas de final ainda mais apertada.
Agora, o Ramalhão precisa virar a chave e buscar a recuperação já na próxima rodada quando volta a campo na quarta-feira (19), às 19h30, contra o São Bento no Walter Ribeiro, em Sorocaba.

Parabéns para o pessoal da torcida Ferroviários que compareceu!

Abraços ao Rico, também!

A caminhada rumo ao acesso continua. Vamos juntos, Ramalhão!

Abraços para o aniversariante da semana: Diogão!

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Santo André 0x1 Taubaté (Campeonato Paulista série A2 – 2025)

Quarta feira, 22 de janeiro de 2025.
Uma tarde (!!) em pleno dia de semana…
Muito calor, sem uma única sombra na arquibancada….
E ainda assim, alguns bravos torcedores compareceram…
É o fim do futebol. Pra quem joga, pra quem assiste, pra quem patrocina…
Não faz sentido um jogo da série A2 nesse horário…

Após apenas 1 ponto em duas partidas, o Santo André sabia da responsabilidade do resultado desse jogo para a sequência desse início de Campeonato.

O Taubaté também entrou pressionado, principalmente após derrota por 3×0 no clássico do Vale.
O papo dos times, antes do jogo deve ter sido pesado…

Infelizmente, as partidas da série A2 no geral tem uma mesma cara… Muita correria e marcação e poucas jogadas criadas gerando chances de gol.

E a primeira chance clara foi criada (e convertida) pelos visitantes…
O Burrão da Central fez 1×0, placar que conseguiu segurar até o fim do jogo para desespero da torcida local.

Um jogo para se esquecer (e já foram tantos assim no ano passado)…
Parecia muito difícil acreditar que o Campeonato de 2025 poderia ser pior que o de 2024, mas infelizmente é o que está acontecendo…

Com o placar, o Santo André termina a 3ª rodada na zona de rebaixamento para a série A, na penúltima colocação… Enquanto isso, a diretoria aguentava lá do outro lado uma série de cobranças vindo da arquibancada.

O Santo André criou chances de gol? Poucas… E muito mal aproveitadas.
Um resultado que reflete em campo o que já se sente há anos na arquibancada: um distanciamento da torcida, um sentimento de ausência da diretoria nos dias de jogo e mesmo nas cobranças quando passamos por maus resultados como o de hoje.
Alguns citam o ex presidente Jairo Livólis que sempre teve uma postura enérgica nesses momentos levando a cobrança para o vestiário logo após o jogo.

Fica o registro de mais uma partida… Uma lembrança triste, mas que faz parte.
O grande medo não é o placar ou o momento, mas a expectativa de um futuro (ou de um “não futuro)…

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Grêmio Novorizontino 0x1 Operário-PR
Sábado, 9 de novembro de 2024.
Quem diria que após algumas horas de estrada, finalmente acompanharíamos um jogo do Grêmio Novorizontino ao lado de sua torcida.

Pra mim, estar ao lado da torcida do Grêmio Novorizontino era um sonho há décadas, desde o time anterior, o Grêmio Esportivo Novorizontino que tanto chamou a atenção naquela final caipira do paulistão de 1990…

Como a distância é grande para um bate e volta no fim de semana, preferimos dormir em Bauru para ganhar tempo no retorno.
E já que estávamos por lá, antes da partida fomos ver como está o campo do Estádio Alfredo de Castilho, a casa do Noroeste na série A1 de 2025.

Também deu tempo pra um alô no pessoal da Sangue Rubro, torcida do Noroeste que tem sua sede em frente ao portão principal do Estádio!
Abraços ao Pavanello e demais amigos que nos receberam muito bem, como sempre!


Também fomos visitar o local onde ficava o Estádio Lusitana que hoje é um supermercado. Estes são os dois painéis que ainda estão no mercado:


O fim de semana já tinha começado em alto estilo com um encontro com o ex-jogador Gamarra, eterno rei da zaga paraguaia!

Mas, nosso objetivo do fim de semana era acompanhar a torcida do Novorizontino no Estádio Doutor Jorge Ismael de Biasi, o tradicional “Jorjão”!

Mais que um jogo, trata-se de uma verdadeira decisão com o Operário Ferroviário (time de Ponta Grossa-PR) pelo acesso à série A do Campeonato Brasileiro, por isso é dia de casa cheia no Estádio Dr. Jorge Ismael Di Biasi!

Este poderia ser o último jogo do Novorizontino como participante da série B, e por isso, os torcedores da cidade e da região compareceram!

Até as cadeiras cobertas lotadas!!

Dr. Jorge ficaria orgulhoso deste momento…

Visitantes presentes! O pessoal de Ponta Grossa, a torcida Trem Fantasma, compareceu mostrando que acredita no Operário Ferroviário Esporte Clube nesta reta final pelo acesso para a série A do Brasileirão!

Estivemos na companhia do Rico, que também apresenta o podcast Papo de Andreense e representa a nova geração de apaixonados pelo futebol raiz do Brasil.

Olha como estava bonito o Estádio…

Empolgado com a torcida, o Grêmio pensava em vencer de qualquer forma para garantir ainda nesta rodada seu acesso!
Até o mascote do Novorizontino estava rosnando dentro da jaula do Estádio Doutor Jorge Ismael de Biasi !!

Cada um mostra seu amor e apoio pelo time como deseja. Esse pessoal estava usando a dança para animar a torcida. No intervalo eles foram pra dentro de campo fazer a festa!

Pra quem saiu do ABC embaixo de chuva, o dia bastante ensolarado em Novo Horizonte nos surpreendeu…

E será que o sol atrapalhava a visão?


Estratégias para se proteger do sol não faltaram. Dos tradicionais chapéus…

Até um tecido TNT (tipo um feltro fininho) amarelo que além de colorir o estádio, ainda foi usado por baixo do boné (no canto inferior direito da foto) para uma proteção ainda mais eficaz!

Posso dizer que meu boné salvou…

O calor estava tão grande que até um sheik apareceu para apoiar o Grêmio Novorizontino!

E teve até quem aproveitou a desculpa de se proteger do sol pra dar celebrar o amor…

Em campo, o Grêmio tomava as iniciativas mas as chances criadas acabavam desperdiçadas, e o Operário ainda levava perigo não só nos contra-ataques como também criando oportunidades reais.

Mas o Grêmio apertava! Parecia que o gol era questão de tempo!

A torcida fez uma festa a parte! Você que está lendo precisa lembrar que Novo Horizonte possui uma população de pouco mais de 40 mil pessoas… Tem ideia do que significa pra essas pessoas o time chegar à série A do Brasileiro?
Não tem anda mais legal que ver o envolvimento das pessoas com, talvez o mais precioso bem cultural da cidade: o seu time de futebol!

O lado das cadeiras cobertas tradicionalmente não canta muito, mas pelo menos apresentou uma padronização bem interessante quanto ao uso de camisas e bandeiras!



E hoje poder ver ao vivo a torcida pintando o Estádio Jorjão de amarelo e preto foi inesquecível!
O grande problema é que por mais que se esforçasse, o time não estava empolgando em campo e acabou criando-se uma certa tensão ao ver o primeiro tempo terminar empatado em 0x0.



Pra quem não vive a realidade do futebol, são apenas imagens, pra gente que respira esse dia-a-dia ver um estádio como este dessa maneira é uma verdadeira vitória, independente do placar!
Fomos dar um rolê pelo estádio no intervalo e se em campo o time não resolveu as coisas, no bar o faturamento foi certo!!

Foi bacana ver a diversidade de público no estádio, de crianças ao pessoal mais velho, todo mundo curtindo o momento único da cidade!



Espero que daqui alguns anos essa torcedora possa lembrar de quando ainda usava mamadeira no estádio.



O segundo tempo começou e o Operário manteve o controle do jogo, ainda levando perigo em algumas cobranças de falta e bolas paradas.

Alguns reclamavam que o técnico Eduardo Batista demorava pra mexer no time. Mas eu considero que ele tem muita moral pela fase atual do Novorizontino.

Formou-se um círculo vicioso: o gol não saia, com isso o nervosismo ia aumentando, fazendo aumentarem os erros…

Nessas horas, os deuses do futebol não tem piedade… E mesmo em frente essa multidão de torcedores, colorindo de amarelo as bancadas do Jorjão, o gol não saiu…

O placar insistia no 0x0…

A Garra do Tigre (principal organizada do Novorizontino) estava gigante!

E mesmo transformando a bancada em um verdadeiro show dos Ramons, o gol não saiu…
E quando parecia que não tinha como piorar para a torcida local, vem a bomba… Conforme disse um torcedor do nosso lado: “O futebol pune!”
Veja no canal do GE o gol do time visitante:
Foi uma decepção para todos…

Confesso que achei um pouco exagerada a reclamação da torcida por um time que está bem próximo da série A…

Refletores acesos como um sinal amarelo… Será que o tão sonhado acesso só virá no próximo jogo, também em casa, contra o Payssandu?

O fim do jogo foi chegando, a pressão do Novorizontino aumentando, mas sabe aqueles dias em que nada dá nada certo?

Os raios de sol começavam a baixar, mostrando que a tarde caia e que o jogo chegava ao fim…

E sem sentimento algum, o árbitro trilou seu apito e encerrou o jogo deixando parte da torcida em silêncio como que não acreditando que a festa programada para o jogo não fosse ser realizada…

Novamente, agradeço a oportunidade de participar desse momento histórico ainda que sentindo um pouco do amargo da derrota do dia… Mas, confesso estar na torcida pelo acesso do Tigre do Vale em homenagem a essa pequena cidade que desafia os gigantes do futebol!

Abraços ao Rico, que nos acompanhou pela primeira vez em um rolê como este.

A hora de ir embora misturou emoções…
Por um lado, felicidade em ter vivenciado momentos tão incríveis ao lado da torcida do Novorizontino, por outro, triste pelo resultado que no mínimo adia o sonho do acesso.

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O Estádio Estádio Augusto Schmidt, a casa do Rio Claro FC

O site passou as últimas semanas dando atenção apenas ao lado rubro verde da cidade de Rio Claro, mas você há de concordar que foi por uma justa razão…
Para equilibrar as coisas, hoje vamos falar do lado azul da cidade, mostrando o Estádio Municipal Dr. Augusto Schmidt Filho, a casa do Rio Claro.

O Estádio Augusto Schmidt, o “Schmidtão” foi inaugurado em 28 de janeiro de 1973 em um Rio Claro 1 x 2 Corinthians.

Estivemos acompanhando uma partida decisiva nele em 2016, pela série A2 do Campeonato Paulista entre o Rio Claro e o Santo André.

A partida era válida pelas quartas de final, e após ter perdido em casa por 1×0, o Santo André foi até Rio Claro em uma noite chuvosa, em busca de um milagre…


Choveu tanto aquela noite que a própria torcida local acabou prejudicada e presente em baixo número.


Após abrir 2×0 e ter a certeza do milagre realizado o Santo André aguardava o fim do jogo quando, batendo uma falta na entrada da área, o Rio Claro marcou o seu gol levando a partida para a decisão por penaltys, onde finalmente o time visitante conseguiu carimbar a vaga para a semifinal, para a festa da sua torcida.


Confesso não lembrar se depois deste dia voltei ao Estádio, mas fato é que em 2023, acabamos dormindo uma noite em Rio Claro e aproveitei para rever o Augusto Schmidt!

O Estádio foi inaugurado com o nome de Dr. Álvaro Perin, e teve o Corinthians, o São Paulo, e o Velo Clube, como primeiros adversários. (28 de janeiro de 1973: Rio Claro 1-2 Corinthians, 4 de fevereiro de 1973:Rio Claro 0-1 São Paulo e em 11 de fevereiro de 1973 – Rio Claro 1-0 Velo Clube)

E realmente o Estádio não só é espaçoso, como está muito bem conservado e bonito, todo pintado em azul e branco!

Pra quem acha que o futebol do interior não é cheio de emoções, vale lembrar que nos últimos 20 anos este estádio viu o Rio Claro ser vice-campeão da Série B2 do Campeonato Paulista em 2001.

No ano seguinte, foi campeão da Série B1 conquistando o acesso à Série A3.

Em 2005, viu o acesso para a Série A2 e o vicecampeonato da Copa Paulista.

Em 2006, chega o inédito acesso para a Série A1. E daí pra frente foi aquele sobe e desce que se encerrou em 2016, quando foi rebaixado para a série A2 onde permanece até hoje.

O Rio Claro sofreu em 2024 um duro golpe: viu o seu rival voltar à série A1. Assim, em 2025, é missão da torcida e da diretoria levar o time até a primeira divisão para quem sabe fazer o derbi na série A1!

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O Estádio Benito Agnelo Castellano, a casa do Velo Clube
Pois é, com o acesso do Velo Clube à primeira divisão depois de 46 anos, estamos vivendo uma verdadeira Velomania e já que o tema é inesgotável, vamos dar nossa contribuição registrando um rolê que fizemos para registrar o Estádio Benito Agnelo Castellano!

O Estádio Benito Agnelo Castellano, carinhosamente conhecido como o “Benitão” é a casa do lado rubro verde da cidade de Rio Claro: a Associação Esportiva Velo Clube Rioclarense.


Na parte interna do estádio, antes de se adentrar à arquibancadam existe uma série de fotos e registros sobre o passado do time junto do Bar “Toca Rubro Verde”.

Várias fotos relembrar os esquadrões que marcaram época defendendo a camisa do Velo Clube!



Por falar em imagens, taí a lenda responsável pelo canal @VeloemImagens!

Estivemos no estádio em um dia em que as categorias de base estavam disputando suas competições contra o XV de Piracicaba.

Assim, mesmo contando apenas com os familiares e aqueles que acompanham a base, pudemos viver uma tarde com o estádio vivo!


Vale lembrar como é a organização do estádio: são duas arquibancadas junto às laterais do campo sendo que no passado – e talvez isso volte no futuro- o estádio teve uma tubular atrás do gol. Desse lado em que estamos está a arquibancada coberta.


Do outro lado, uma arquibancada maior e descoberta. Ah, perceba que o campo está reduzido porque estamos falando do sub 9 e sub 11. E ali está o gol da direita:

E aqui, o gol da esquerda:

E aqui o meio campo:

Em 7 de setembro de 2022, o Estádio Benito Agnello Castellano completou 50 anos de inauguração, que se deu em 1972, na partida: Velo Clube 1 x 4 Palmeiras. Há uma placa registrando a data:

E é muito legal poder ver que tanto tempo depois, passando e vencendo tantas crises, o Benitão voltou a ser um local de felicidade!

Benito Agnello Castellano, que dá nome ao estádio, foi um esportista, dirigente, cronista esportivo (correspondente local da Gazeta Esportiva) e torcedor fanático do Velo Clube nascido na cidade em 1927. O J1 Diário publicou uma entrevista com o filho dele (na foto abaixo) no lançamento do seu livro “Benito e Velo” (veja aqui a entrevista).

O estádio nasceu como propriedade do Velo Clube, mas em 2008, a prefeitura de Rio Claro decidiu desapropriá-lo para inviabilizar seu leilão judicial, que ocorreria no mesmo ano como forma de pagamento das dívidas do clube.

O dinheiro será depositado em juízo para a quitação de dívidas trabalhistas e com Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) que o Velo tem com a Prefeitura desde 1988 e apenas em 2015, na última parcela, a prefeitura recebeu o título de posse do imóvel.

Dei uma pesquisada aqui para ler sobre quando estivemos lá em 2011 para acompanhar o acesso do time para a série A2, veja aqui como foi!

Mais recentemente estivemos no Benitão para acompanhar a partida contra o São José, válida pelas quartas de final da série A2 (veja aqui como foi)!

Curiosamente, o público recorde do Estádio é de uma partida contra o São José (vitória do Velo pro 1×0) com um total de 15.782 torcedores, em 1978.

Mais um post em homenagem ao Velo e sua torcida! Desejamos boa sorte na série A1 de 2025!

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O futebol em São Roque – Parte 2: o Estádio Zito Godinho

Recentemente escrevemos sobre o Estádio Municipal Quintino de Lima, a casa do CA Paulistano e do futebol amador da cidade de São Roque, foi a parte 1 desse post (veja aqui)!

Hoje vamos falar sobre outro importante campo da cidade: o Estádio Benedito Godinho, vulgo “Zito Godinho“!

Confesso que encontrei o Estádio um pouco sem querer passando os olhos pelo mapa da cidade, e quando o encontrei, acabei bastante surpreso pela estrutura e importância do Estádio, que chegou a receber partidas oficiais da Federação Paulista em sua inauguração.

Olha aí a bilheteria do Estádio!


O Estádio Zito Godinho pertence ao Canguera Futebol Clube:

O Estádio Zito Godinho inaugurado em 21 de agosto de 1988, com a presença e apoio do Laudo Natel, presidente do São Paulo, na época.

No dia da estreia, o CA Paulistano (de São Roque) jogou pelo Campeonato Paulista e o São Paulo venceu o São Bento por 4×2 pelo Torneio Eduardo José Farah, Além dessas partidas, os veteranos do Canguera FC enfrentaram os Veteranos do Grêmio-RS.
Venha conhecer mais um Estádio incrível desse interior de São Paulo tão rico em futebol!
E olha que visual linda tem o Estádio com a natureza como moldura. Aqui, o gol da direita:

Aqui, a arquibancada da esquerda:

Olha que arquibancada linda encravada no morro!!!

A estrutura do time local, com vestiários e área VIP:


Pode marcar mais um estádio pras contas do As Mil Camisas… Será que o site deveria ter outro nome? Tipo… “Os mil estádios”? kkk
Acredito que a ideia das diferentes camisas, escudos, times, torcidas e estádios seja no fundo parte de uma mesma multicultura envolvida com o futebol…

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Rio Branco 0x0 Barretos (Série A4 – 2024)
Sábado, 16 de março de 2024.
Bem vindos a Americana, para acompanharmos mais um duelo futebolístico, válido pela série A4, o 4º nível do Campeonato Paulista.


O Estádio de hoje é o Décio Vitta, a casa do Rio Branco de Americana!

Ingresso em mãos, vamos ao jogo!

Mas antes de se dirigir às arquibancadas, os torcedores passam por um verdadeiro ritual imagético reforçando a imagem do Tigre da Paulista, o mascote do Rio Branco, considerado o primeiro time do Brasil a adotar este felino como mascote.

Aí está também a gloriosa camisa do Rio Branco…

E uma pequena galeria de placas indicando momentos importantes do estádio.

Depois de toda essa emoção, finalmente podemos chegar ao local do espetáculo!
Um público bem interessante para um jogo da série A4, mostrando que Americana ainda tem o futebol em suas veias!

O Décio Vitta se mostra em ótima forma e sendo bem cuidado, aqui o meio campo, onde lá atrás, algum dia ainda veremos uma linda arquibancada:

O gol da direita:

E o gol da esquerda, dedicado aos visitantes:

Em uma tarde de extremo calor, o Rio Branco criou as melhores condições, mas, para a frustração da sua torcida, não conseguiu as converter em gol, muito graças ao goleiro William, do Barretos.
Ok… E um pouco também pela má pontaria do Rio Branco…
O sol obrigou a termos a tradicional parada para hidrataç`ão.

Nas bolas paradas o Barretos também chegou a levar algum perigo aos donos da casa…
O Estádio Décio Vitta possui uma boa parte de sua arquibancada coberta, o que pelo menos ajudou a proteger o público do sol.

Aproveitando o bom ângulo para registrar a presença junto aos amigos do Rio Branco!

Falando em amigo, acabei encontrando na arquibancada o Zé Pulga, grande lenda do futebol de Americana!

Se você não o conhece, vale assistir ao 5º episódio do nosso Podcast, onde entrevistamos essa figuraça!!
Outra amizade bacana que temos aqui em Americana é com o pessoal da Malucos do Tigre, a organizada do Rio Branco:



A Malucos fica quase na lateral da arquibancada.

Abraço ao Gordo, Adriano e demais amigos!

E dá lhe faixas alvinegras para criar um clima mais animado no Estádio Décio Vitta!



No intervalo do jogo, o time feminino do Rio Branco apareceu em campo para ser saudado pela torcida:
Ali na parte superior, a esquerda da foto abaixo, as cabines de imprensa. Foi muito legal ver o amigo e jornalista Gustavo Tomazeli trabalhando lá, só faltou a foto…

Foi legal ver que o povão tem se feito presente nos jogos do Rio Branco. Acho que tão importante quanto as organizadas é o tradicional torcedor comum que completa a festa em qualquer estádio.


Nesta tarde quente de fim de verão, o público presente foi de 950 pagantes.



Se o Décio Vitta não oferece uma proximidade tão grande quanto outros estádios, ao menos ele oferece boa proximidade com os bancos de reserva, o que faz com que os treinadores e reservas tenham que conviver de perto com parte da torcida…

O jogo foi chegando ao fim e mesmo sem a vitória, esse pontinho mantém o Rio Branco (e também o Barretos)

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O rebaixamento do Ramalhão
Domingo, 10 de março de 2024.
Última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da série A1, em campo Santo André x Ponte Preta.

Cada time entrou em campo com um sonho: a Ponte Preta queria a classificação, enquanto o Ramalhão lutava pela manutenção na primeira divisão.

Mesmo sendo o último jogo, tivemos novidades: o novo formato da loja em dias de jogo:
A torcida da Ponte Preta compareceu em peso!

O lado do Santo André também estava cheio, com as organizadas cumprindo um papel importante na bancada, começando pela Fúria que levou seus lindos bandeirões!





Olha o Gó aí com as nossas tradicionais bandeiras.

Aí está o pessoal da Esquadrão!


A TUDA também esteve lá, como o faz há mais de 40 anos!

Também tivemos boa presença do torcedor comum


Só pra sentir o clima, aqui o meio campo:

Gol da esquerda:

E o gol da direita:

A nossa turma também sofreu junto mais uma vez…

O Esquerdinha realizou um protesto materializando em sua fantasia como se sentiu como torcedor com essa queda para a A2.

Mas o fato especial deste jogo, encabeçado pelo Doug, foi a presença da faixa homenageando duas torcidas dos anos 70 do Ramalhão: a Jovem e a Ramachões e Ramalhetes.


A ideia faz parte do movimento “Brunão Raiz” e visa resgatar a história das nossas bancadas e foi lindo ver que torcedores antigos puderam rever duas faixas de torcidas que fizeram história junto ao Ramalhão, como o Mauricio e o Joel!

A Vera, que é uma das Ramalhetes, também esteve presente nesse jogo e ficou feliz em rever a faixa que por tanto tempo fez parte da sua vida.

Claro que eu não ia deixar de sair numa foto histórica como essa!

Em campo, o time resumiu muito o que foi o nosso campeonato esse ano: teve boa posse de bola mas criava poucas chances de gol, o que acabou frustrando um pouco a torcida…



O que mudou a cara desse jogo em específico, foi a entrada do menino da base Alexiel, que marcou o gol da primeira vitória do Santo André aos 24 minutos do 2º tempo.

Mas mesmo com a vitória, o Guarani bateu o RedBull em um jogo maroto e o que não queríamos aconteceu: Santo André rebaixado para série A2. E sendo torcedor, isso dói demais…
Respeito as opiniões contrárias, mas não acho que o nosso time era franco favorito à queda. Perdemos pontos essenciais em casa (empates contra o Novorizontino, Água Santa e Inter de Limeira) e isso nos custou caro.
Infelizmente, faz parte. Caímos ao lado (aliás, à frente) de outro grande time paulista: o Ituano.
Assim, ano que vêm é tempo de voltar à série A2…
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Botafogo 2×1 RedBull Bragantino (Pré Libertadores 2024)
6 de março de 2024.
Um acidente na chegada da serra das Araras interrompe o trânsito de quem ia de São Paulo para o Rio de Janeiro por mais de 3 horas…

O que seriam dois dias de trabalho com certa tranquilidade começa cheio de atrasos, mas nada que tenha impedido de chegar a tempo no incrível “Estádio Olímpico Nilton Santos“!

A pedida da noite é uma partida válida pela fase “pré grupos” da Libertadores de América e envolve o tradicionalíssimo Botafogo de Futebol e Regatas frente a um time que sintetiza os novos modelos de gestão profissional do futebol: o Red Bull Bragantino Futebol Ltda.

˜Estaremos do lado carioca, então vale a bombeta do Fogão na cabeça!

Como chegamos com meia hora de antecedência, demos um rolê no entorno do Engenhão para ver como é o clima antes da partida, e confira que bacana é:


E dessa vez a companhia do rolê foi o meu xará Mauricio Savóia!

Chegou a hora do jogo e ao entramos fomos surpreendidos pelo maravilhoso mosaico feito pela torcida do Botafogo!

Olha essa foto do blog Fim de Jogo que mostra de frente, a arte tão bonita!

Os times entraram em campo com esse visual incrível dessa caveira, feita pela torcida local!
Era minha primeira vez no Estádio Nilton Santos e confesso que me surpreendi pelo visual, pela atmosfera e pela facilidade que foi acessar a arquibancada mesmo em um jogo com mais de 30 mil torcedores.

Espero que dê pra compartilhar com você que quer saber mais sobre esse lindo estádio do Rio de Janeiro neste humilde vídeo que fizemos:
O outro ponto que não surpreende em teoria, mas que na prática é sempre chocante é a vibração da torcida do Botafogo! Além de comparecer em bom número o clima criado contribuiu demais para o jogo ser favorável ao time carioca.
Olha que monstruoso o paredão alvinegro e veja que legal as frases de incentivo ao time:


Este é o outro lado do estádio, um pouco mais comportado. É desse lado que fica a principal entrada do Estádio.

É desse lado que ficam as lindas estátuas de Garrincha, Zagalo, Jairzinho e Nilton Santos (foto da Wikipedia):


Mas voltando ao Engenhão, olha que momento incrível da torcida botafoguense!!!
E aí a nossa turma!

Se não deu pra filmar o primeiro gol do Botafogo, marcado aos 43″ por Junior Santos, pelo menos deu pra registrar a emoção da galera comemorando…
É impossível assistir o Botafogo e não lembrar dos times que marcaram a história do futebol carioca, brasileiro e até mundial e ao mesmo tempo ver que o time tem vivido um novo bom momento, ainda que a perda do Brasileiro de 2023 da forma como foi tenha machucado bastante seus torcedores.

Mas a alegria da torcida local durou pouco, pois o RedBull Bragantino empatou o jogo com Juninho Capixaba aos 46″ e fez o primeiro tempo virar em 1×1.
Sei que os demais esportes tem grande importância, e que o futebol normalmente tira espaço de outras boas iniciativas, mas confesso que a pista de atletismo atrapalha um pouco por distanciar a torcida do campo…

Eu fico verdadeiramente emocionado em poder participar de um jogo, estando ali no meio da torcida do Botafogo e em uma competição como a Libertadores de América!

Olha os bancos de reservas:

Quem segue o blog sabe que a ideia não é trazer captações mais artísticas e sim registrar o clima do jogo, mas a iluminação do Engenhão atrapalhou bastante na foto da cobertura do Estádio.

O segundo tempo começa com o Botafogo atacando o gol em que estava bem a nossa frente e a expectativa de ver o time da casa marcar foi ainda maior.
O setor norte, onde ficamos, não é onde ficam as organizadas, mas confesso que achei o pessoal muito mais animado do que os dos setores “comuns” das arenas paulistas (veja o último post que fizemos sobre o jogo do Santo André contra o Corinthians).

E ali atrás da galera tem um telão que faz sucesso durante o jogo. Muitos assistem o jogo dividindo a atenção entre campo e telão.

Vale a menção honrosa pro pessoal da Torcida Guerreiros, do Red Bull Bragantino, que provavelmente também pegou o mesmo acidente na estrada que a gente e que por isso acabou chegando com certo atraso, mas se fez presente!


Mas, o que a maioria queria aconteceu e a torcida foi à loucura com o segundo gol dos donos da casa , marcado novamente por Júnior Santos.
Repare que o filme começa com a torcida nervosa porque o juiz não tinha dado uma falta pro Botafogo, mas a tensão se dissipa em energia no momento do golaço!!!
E aí a festa não parou mais nas bancadas alvinegras:
E vamos Botafogo!!!!


Antes de ir pra casa (ou pro trabalho, no caso), uma parada em frente à imagem sagrada de Nilton Santos e Garrincha…

E na hora de ir embora e voltar para Santo André, um último encontro inesperado com o Estádio Nilton Santos que apareceu para dizer um “até logo”… Obrigado!

