Série C 2025: São Bernardo FC 1×3 CSA

Segunda feira, 2 de junho de 2025.
E quem disse que em plena segundona a gente não pode acompanhar uma partida de futebol?
Fomos até o Estádio 1º de Maio, em São Bernardo do Campo para enfim registrar um jogo da série C do Campeonato Brasileiro de 2025.

Seja bem vindo ao Estádio Primeiro de Maio!

Em campo, dois times que tem lutado para estar no G8 e assim disputar os mata-matas que vão levar 4 equipes à série B.
Apoiando o time da casa, o São Bernardo FC, estão os inabaláveis torcedores da Febre Amarela:

Ali no outro lado da bancada está ainda o pessoal da Guerreiros do Tigre e demais torcedores do time!

Do lado visitante, uma incrível presença dos torcedores de Alagoas, defendendo o time do CSA:

Uma noite fria de outono, mas que em campo se mostrou quente, principalmente para os torcedores visitantes, que logo aos 11 minutos viram o gol do São Bernardo ser anulado por impedimento e aos 19 minutos, Tiago Marques fazer 1×0 para o CSA!

A torcida do CSA fez bonito ao se fazer presente em uma partida em um estádio distante mais de 2 mil quilômetros de sua cidade natal!

Infelizmente, a torcida do São Bernardo vem passando por um momento difícil. Como disse um amigo, apenas os verdadeiros torcedores mantém-se fieis ao time, e diminuiu muito aquele clima de caldeirão que existia no Estádio e complicava a vida dos visitantes.

Talvez o clima gerado pela presença da torcida visitante tenha inspirado os jogadores do CSA e, em especial, Tiago Marques que fez a alegria da galera marcando o segundo gol dos alagoanos aos 27 minutos.

Como é que se explica o amor a um time?

Foi especial ver tantos azulinos nas arquibancadas, vindos de Maceió ou mesmo já radicados pela Grande São Paulo carregando em seus corações histórias e lembranças de desafios dessa nova realidade.

Foi mais do que futebol: a arquibancada deu lugar para reencontros, aventuras e saudade.
Muitos que migraram para cá em busca de uma vida melhor puderam, por 90 minutos, se sentir de volta à infância, à cidade natal, às lembranças boas de casa.
Aos que enfrentaram os 2 mil quilômetros de viagem… Foi como viver uma odisseia!

“Vai pra cima deles, Azulão”, cantavam os alagoanos:

O CSA em campo foi mais do que um time: foi o elo com as raízes, com a memória e com o coração.

Com os dois gols no placar, o CSA foi para o intervalo sabendo que o mais difícil já havia sido feito.
Aproveitamos para ouvir um pouco daqueles que decidiram apoiar o time alagoano no ABC paulista.

Também fomos ouvir o pessoal da Mancha Azul, a organizada do CSA, sempre vibrante e sempre presente, ainda que a polícia militar tenha dificultado ao máximo a presença dos caras, impedindo a entrada das faixas e demais materiais.

Por outro lado, a torcida local mantinha seu apoio e acompanhava com dor o difícil momento.

Aos 20 minutos do segundo tempo, penalty para o CSA e Enzo marcou o terceiro e derradeiro gol.

Aos 26 o São Bernardo diminuiu com Felipe Azevedo que veio do banco de reservas para honrar minimamente o manto do São Bernardo!

Um pouco de pressão no final do jogo, com direito a algumas boas defesas do goleiro Gabriel Félix, mas o placar terminou nos 3×1 para os visitantes.

A preocupação da torcida do CSA agora é pensar no confronto com o Vasco pela Copa do Brasil, e quem sabe viver mais um feito histórico do time alagoano!

Parabéns aos azulinos alagoanos pela presença! Espero revê-los em breve!

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AD Guarulhos 2×0 São Carlos FC – 3ª rodada da série B 2025

Domingo, 5 de maio de 2025.
Do ABC pra Guarulhos, mais uma conexão na metrópole paulistana.
Em menos de uma hora estávamos na segunda maior cidade do estado.
Os portões foram abertos bem em cima da hora, chegando até a criar fila na entrada do Estádio Antônio Soares de Oliveira!

Fazia algum tempo que estivemos no estádio e foi bacana voltar a ver o Estádio Antônio Soares de Oliveira, ainda muito bem cuidado, mesmo que nas cores e em alusão ao outro time da cidade que folgou na rodada.

O Estádio ainda guarda lembranças de um passado que já não parece mais existir nos dias de hoje…

Embora entrem pelo mesmo portão, a parte atrás do gol foi dedicada à torcida visitante (aliás, senti falta do pessoal da Sancaloucos, uma organizada muito presente no futebol!).

Times prontos, é hora da cerimônia de entrada!

Graças ao Fernando do Jogos Perdidos, pudemos ter os dois times perfilados antes do início da partida!

Os dois times entram em campo carregando seus sonhos de vitórias, acesso, sucesso…

E se os jogadores em campo tem o desejo da vitória, entre os reservas o sentimento não era diferente!

O AD Guarulhos vem de uma parceria – que deve se transformar em fusão nos próximos anos- com o Aster (que deixou Itaquaquecetuba) e assim conta com uma base bem interessante para o campeonato, traduzida desde o começo do jogo em certa dominância na armação das jogadas e em ataques criados.

Pra quem ainda não conhece o estádio, segue o registro do gol do lado esquerdo, onde fica o portão da entrada:

O meio campo:

E o gol da direita (onde antigamente ficava a torcida visitante):

O público até que foi aumentando após o início da partida, e foi anunciado como 197 pagantes.

Vale ressaltar que alguns dos presentes portavam camisas do Aster.

Vale ressaltar a presença da Torcida Organizada Resistência Azul.

Se o domínio técnico do AD Guarulhos não se traduziu em gols logo de cara…

…em parte foi graças ao Max, goleiro do São Carlos.

Mas o goleiro Cauê também foi bem!

A atenção crescia entre a torcida local…

E também dentro de campo!

Até que aos 10 minutos, Dieguinho faz 1×0 para o AD Guarulhos!

Pode anotar aí no placar: 1×0!

A partir daí, o jogo ficou equilibrado.
Ainda que o AD Guarulhos mantivesse o domínio, o São Carlos teve várias chances de chegar ao empate, principalmente nos contra-ataques e nas jogadas de bola parada.

O AD Guarulhos também teve chances de ampliar, mas pecava na última bola…

Na arquibancada, mais um jogo em que o público decepcionou…

Lembre-se que estamos falando da segunda maior cidade do estado… E um estádio lindo, que merecia receber um público maior, mais famílias, mais crianças…

Claro que os times em campo sentem o clima…
E ainda acho que a presença de mais torcida e dos tradicionais cânticos de apoio, poderiam ter colaborado para um ambiente mais legal e materializando-se até em outros resultados…

E o Estádio tem uma boa capacidade de público e uma boa estrutura…

Intervalo de jogo é hora de dar uma circulada pelo estádio e ver o que temos na lanchonete local!

Volta o segundo tempo e sem grandes novidades…

O AD Guarulhos criava boas jogadas…

… e o São Carlos continuava criando chances nos contra ataques…

A torcida local sente que a não chegada do segundo gol alimenta a esperança do time do São Carlos pelo empate…

Chances para animar a torcida não faltaram…

Mas apenas aos 47 do segundo tempo, Gustavinho fez o segundo, selando o placar final!

Dor para o time do São Carlos que vinha fazendo um jogo equilibrado no segundo tempo e até teve chances de empatar a peleja.

O São Carlos deu a saída e seguiu os poucos minutos até o apito final…

Fim de jogo e 3 pontos importantes para a classificação para a próxima fase.

Festa na bancada…

Agradeço mais uma participação na história do futebol paulista!

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Santos FC 2×3 SC Aguaí (Campeonato Paulista Sub 20 – 2025)

Sábado, 3 de maio de 2025.
É dia de conhecer um novo campo de futebol: o Centro de Treinamento Rei Pelé, a casa do Santos FC e ver um time pela primeira vez: o SC Aguaí!

A Mari fez questão de registrar a presença na entrada do campo que fica no Complexo Modesto Roma.

Embora fosse um jogo válido pela categoria de base, o sub 20 de Santos e do Aguaí, trouxeram bom público ao CT!

Já estivemos por duas vezes em Aguaí e não conseguimos adentrar ao Estádio Dr Leonardo Guaranha (veja aqui como foi!), o jeito foi conhecer o time de Aguaí como visitante…

Essa galera em primeiro plano é do interior e veio acompanhar o time, enquanto o pessoal do Santos ficou do alambrado para traz:

O CT fica bem próximo da Vila Belmiro em meio a uma cidade que não para de crescer. Olha que prédio bonitão que já existe ao lado do Estádio:

Em campo um jogo que começou bastante desigual, dava pra apostar naqueles placares largos a favor do Santos.

Mas o time local demorou pra abrir o placar, só no fim do primeiro tempo.

Não que o Aguaí não tivesse criado algumas chances…

Já no segundo tempo, o Santos ampliou para 2×0. Será que a goleada vem?
Pois bem, assista aos melhores momentos e veja como acabou essa história…

Muito legal estar no CT do Santos e conhecer um local tão importante para as categorias de base do Peixe e do futebol paulista em geral.

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São Caetano 1×1 Nacional: time da capital se classifica para semifinal da A4-2025

Sábado, 5 de abril de 2025.
Estamos novamente em São Caetano, para mais uma decisão.
Você sabia que o nome do time não é mais AD São Caetano? Eles até iam mudar de distintivo pra uma coisa nada a ver, mas aparentemente apenas tiraram o “AD”.
Com a SAF implementada, o time agora se denomina São Caetano Futebol.

Se da última vez, assistimos a partida que valeu a desclassificação da Inter de Bebedouro, hoje veremos a decisão das oitavas de final entre o time local e o Nacional AC da capital!

Ingressos em mãos, vamos ao campo!

Vamos acompanhar a partida pelo lado dos visitantes.

O torcedor visitante tem o prazer de poder ver a “sala VIP do azulão”, com algumas memórias nas paredes.

Times vêm a campo com o tradicional hino da Federação.

Embora o jogo fosse com portões abertos para o torcedor local, a mudança de tempo, com frio e garoa parece ter atrapalhado e não houve aquele público capaz de transformar o Anacleto em uma panela de pressão para o adversário, mas, ao menos o estádio teve clima de decisão!

O Nacional posou pra foto…

Enquanto isso, o São Caetano era concentração pura, visto que após a derrota por 3×0 no Nicolau Alayon, o time precisava de uma partida histórica para obter a classificação.

O lado visitante, pode não ter tido um grande número de torcedores, mas quem veio ao jogo, estava confiante e veio porque ama o time, como é o caso do Reinaldo e da Xexéu, com suas faixas que deram cor às bancadas:

Presença do pessoal da Torcida Almanac também se fez presente!

E assim e montou o cenário para a partida decisiva…

Bola rolando e o São Caetano partiu para o ataque desde o primeiro momento…

Lá do outro lado, os bancos de reserva:

A marcação alta não deixou o Nacional jogar.

Bom pro goleiro do São Caetano que não teve muito trabalho durante todo o primeiro tempo…

Bom também pra torcida local que compareceu e acreditava na classificação!

Várias bandeiras decoravam o Anacleto, como uma tentativa de reforçar a relação perdida entre o time e a cidade.

O pessoal da Comando Azul também estava por lá para apoiar o Azulão em mais um milagre!

Destaque para os dizeres da pequena faixa: “Seja o que Adhemar quiser“, em alusão ao craque do início dos anos 2000:

Do lado do Nacional, embora a vantagem de 3×0 no primeiro jogo desse uma grande vantagem, a postura do time em campo deixava todos em tensão, mas o apoio também estava ali…

Mas a pressão era grande e o São Caetano parecia muito seguro indo par o ataque.
E foi uma dessas descidas que fez a torcida local levantar e acompanhar a bola de pé em pé…

…até chegar em Fábio Azevedo, que aos 32 do primeiro tempo fez: São Caetano 1×0!

Festa no Anacleto Campanella!!!

E preocupação entre a turma da ferrovia:

O jogo parecia se transformar em uma corrida de gato e rato com o Nacional ainda atordoado em campo…

Mas, o Nacional acabou acertando um contra-ataque e só não chegou ao empate porque o gol que marcou estava impedido…

Termina o primeiro tempo e vem o intervalo…
Hora do pessoal comprar uns quitutes com o vendedora ali na cerca…

Pra molecada é hora de se divertir…

E se a gangue local vem dar uma olhada nos amigos visitantes…

… o jovem nacionalino pareceu não se importar…

Aproveitei pra registrar o pessoal do Nacional, começando com o Cláudio da Torcida Almanac:

E depois o Reinaldo e a Xexéu:

Também deu pra dar um oi pra quem estava do outro lado da grade, abraços para o Puci, na foto abaixo, e também pro amigo de longas datas Renato Doniseti, torcedor e historiador do futebol local e também responsável pelo gigante fanzine Aviso Final!

Conversando o intervalo passou rápido e o segundo tempo começou.
E o jogo voltou com um São Caetano ainda mais decidido a tirar os dois gols de diferença…

Porém, o que parecia certo, desmoronou-se e todos os sonhos de quem um dia viu seu time em final de Libertadores caíram ao ch˜ão quando Daniel Costa empatou a partida aos 19 minutos do 2º tempo…

O golpe pega forte o torcedor do São Caetano, que vinha acreditando…

E finalmente dá ao torcedor nacionalino a certeza de que a vaga para a semifinal já é uma realidade!

Mesmo que em campo o São Caetano ainda domine as ações de ataque…

O Nacional se abraça à vantagem construída na capital e joga tranquilo… Tudo fica mais fácil, até mesmo defender uma falta perigosa…

Já dá pra perguntar: “Quanto falta???”

Dá até pra ser mais ousado e arriscar um “Vamos subir, Naça!!!”

Enquanto isso, na bancada local, a temperatura interna esfria tal qual o outono lá fora…

Os visitantes sentem o momento e apimentam a provocação:

Os minutos passam e vem o que o torcedor visitante esperava: o fim de jogo e a classificação para o jogo decisivo, que vale a vaga para a série A3!

Time e torcida celebram juntos…

Fico contente de ter registrado mais uma história de decisão, e ver que o time do Nacional pode voltar à série A3.

A última homenagem foi para o treinador Tuca Guimarães que tem conseguido tirar do time uma energia e dedicação incríveis!

E pra garotada, coube a atenção especial dos atletas…

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Estádio Uady Chaiben, a casa da Portuguesa Londrinense (PR)

No carnaval de 2025 fomos até Presidente Prudente ver um 0x0 entre o Grêmio Prudente e o Santo André pela série A2.
Para fazer a viagem ainda mais inesquecível, demos um rolê pelo norte do estado do Paraná, começando por Alvorada do Sul e logo parando em Londrina.

A fertilidade da terra roxa desde sempre atraiu as pessoas para a região onde hoje encontra-se Londrina.
Fossem os povos Guarani, os Kaingang ou os Xetá, a região provavelmente sempre teve suas florestas ocupadas. Conhece os Xetá?

A aceleração da ocupação de Londrina se deu com a Companhia de Terras Norte do Paraná (subsidiária da inglesa Paraná Plantations Ltd.), que transformou as grandes propriedades em lotes menores, oferecendo aos trabalhadores a possibilidade da produção de café criando uma classe média rural.

Nos anos 50, com considerada expansão urbana em razão da produção cafeeira a população passou para 75.000 pessoas.
Se tiver interesse, busque o livro “Transformações urbanas. A Londrina da década de 1950″.

A região ganhou maior atenção impulsionada pela Ferrovia São Paulo-Paraná e a estação Londrina inaugurada em 1935.
Foto do site Londrina Histórica:

A década de 80 marca a retirada da ferrovia do centro, o que sobrou está no Museu Histórico de Londrina.

Uma pena que o Museu está fechado e não parece muito perto de reabrir…

Olha aí a Igreja Matriz

Mas o grande templo que queríamos visitar era o Estádio Uady Chaiben, a “toca do tigre”.

O Estádio Uady Chaiben é a casa da Associação Portuguesa Londrinense!

O time foi fundado no dia 14 de maio de 1950, sob o nome de Associação Atlética Portuguesa de Desportos e assim em 1959, disputou seu primeiro Campeonato Paranaense, no grupo da zona norte:

Também disputa o campeonato de 1960:

E faz, em 1961, sua terceira participação no Campeonato Paranaense coroando o primeiro momento de existência do time.
Olha a tabela de classificação que a Rsssf montou:

Talvez decepcionados pelas más campanhas, o time abandona o futebol profissional e passa quase 4 décadas licenciado.
Apenas em 1998, o time retorna ao profissionalismo, agora sob o nome Associação Portuguesa Londrinense, disputando a Segunda Divisão estadual.
Olha que vídeos incríveis deste ano:

Em 1999, é vice campeã e obtém a vaga para Primeira Divisão.

Assim, no ano 2.000, a Portuguesa joga a primeira divisão, mas cai no mesmo ano.

Em 2001, termina como vice campeã da segunda divisão, após classificar-se em 1º no seu grupo:

Este vídeo mostra os gols e melhores momentos das duas finais:

Assim, a Portuguesa Londrinense disputa a principal divisão em 2002, ano que Coritiba, Atlético, Paraná e JMalucelli só jogaram o SuperCampeonato Paranaense.
Tabela do site Bola na área:

Em 2003, mais uma vez a Portuguesa Londrinense acabou rebaixada…

Em 2006, na tentativa de conseguir maior apoio da cidade, resolveu mudar de nome para: Grande Londrina Futebol Clube.
Distintivo do site História do Futebol:

Mas o Londrina EC entrou na justiça contra o novo nome e a mudança acabou melando.
Ainda assim, a Portuguesa conquistou o título da segunda divisão e a vaga na elite paranaense de 2007.
Por incrível que pareça, esse foi seu primeiro título.

Disputa a primeira divisão em 2007 e 2008, quando é rebaixada.
Entre 2012 e 2014, disputou o Campeonato Paranaense da 3ª divisão, conseguindo o acesso para a 2ª Divisão.

Em 2015 fez boa campanha, chegando às quartas finais da competição.

Em 2016 volta a disputar a Divisão de Acesso.

Em 2018 e em 2019 participou da Copa Rubro Verde, que contou a participação das outras Portuguesas do Brasil.

Em 2018 ficou na lanterna do Campeonato Paranaense da 2ª divisão caindo para a 3ª divisão.

Disputa a 3ª divisão desde então.
Este é o time de 2020 do blog do rafael:

Em 2025 disputará novamente a 3ª divisão do Campeonato Paranaense.
E se tudo der certo, o time volta a jogar no Estádio Uady Chaiben, também chamado de Vila Santa Terezinha.
Conheça mais este estádio do Paraná:

Como deu pra ver, a arquibancada do Estádio Uady Chaiben não tem uma grande capacidade, oficialmente o estádio está liberado para pouco mais de 1.000 torcedores.

Olhando da arquibancada, este é o meio campo:

Aqui o gol da esquerda:

E o gol da direita:

Encontramos o preparado de goleiros do time com quem pudemos trocar uma ideia rápida:

Para o campo ser usado pelo profissional, acredito que precise passar por uma reforma, principalmente no gramado…

E talvez um cuidado maior com o banco de reservas…

Pra quem gosta de assistir de pé, a vantagem é que o alambrado permite você estar bem próximo do campo!

Na falta de um belo pórtico que apresente o estádio, entramos por um portão que dá acesso aos automóveis…

Agradeço sempre a oportunidade de poder viajar e conhecer estádio como este que fazem parte da história do futebol.

Vamos embora com um último rolê pela rua do estádio…

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Capivariano FC 1×0 EC Santo André (Série A2- 2025)

Quarta feira, 15 de janeiro de 2025.
Linda tarde de sol no ABC.
É hora de pegar a estrada rumo à Capivari, no interior paulista, para acompanhar a primeira rodada do Campeonato Paulista da série A2.

Os camaradas Rico e Everson foram a companhia para esse rolê! É sempre melhor ir a uma partida com os amigos!

Uma surpresa no caminho: fomos atingidos por uma tempestade ao passarmos por Jundiaí…

Mas ao chegarmos na cidade, o céu voltou a abrir, o que nos deixou aliviado porque ninguém curte ver jogo embaixo de chuva…

Nossa primeira parada em Capivari foi a antiga casa do Capivariano, o tradicionalíssimo Estádio Fernando de Mauro.

O Estádio Municipal Fernando de Marco acumulou muitas histórias ligadas ao Capivariano até 1992, quando o time passou a usar o atual estádio, e hoje é a principal casa do futebol amador da cidade.

Como estava fechado, fizemos os registros pelo lado de fora mesmo…

Aqui, uma imagem aérea (fonte: Portais de Estádio):

E esta, do site da própria Prefeitura:

Mas, pelas frestas da entrada, deu pra ver como o Estádio Fernando de Marco está atualmente:

Gramado em boas condições, ambiente aparentemente limpo e bem arrumado.

Segundo os amigos de Capivari, o Estádio tem sido usado pelo time do Capivariano para treinos.

Ao lado do Estádio está a escola de samba de 1963: “Acadêmicos Turma do Brejo“.

O estádio fica no bairro da antiga Estação, o que gerou a alcunha do “Leão da Sorocabana“, passamos por lá pra registrar como estão alguns dos prédios antigos da ferrovia e parece que estão passando por obras de restauro:

Pena que não deu pra parar e registrar melhor o rio Capivari que cruza a cidade, mas pelo pouco que deu pra ver, infelizmente o rio está bastante poluído (veja aqui, o vídeo da Globo local sobre o tema).

Chegamos mais de uma hora antes da partida pra poder curtir o clima da Arena Capivari, e do seu entorno.

Já estivemos no Estádio Municipal Carlos Colnaghi por 2 vezes, em jogos bem esquisitos…
O primeiro em 2011 para acompanhar um maluco Capivariano 6×4 Atibaia (veja aqui como foi e perceba a ausência das arquibancadas na outra lateral):

Depois, voltamos em 2 de março de 2012 para um não menos maluco Capivariano 0x5 Guaçuano (veja aqui como foi).

Carlos Colnaghi se transformou na Arena Capivari após as obras que ampliaram sua capacidade para 19.000 torcedores, entregues em janeiro de 2015 para a série A1 do Campeonato Paulista.

Mas, antes de adentrar à Arena, deu tempo pra encontrar o pessoal da Torcida Leões da Raia no bar ao lado do Estádio.

E se você ainda questiona o amor dos torcedores do interior pelos times da sua cidade, dá uma olhada nesse exemplo literalmente marcado na pele:

Então, vamos à partida!

Mas adivinha quem voltou? A chuva…
Mas nada que desanimasse a torcida do Santo André, que havia se deslocado por quase 3 horas pra chegar em Capivari.

Acho que no fim das contas a chuva atrapalhou mais a torcida local que acabou deixando de ir pro jogo e preferiu ver de casa. Em campo, menos de 800 pagantes, no total… Que triste para uma estreia de série A2.

Pra mim, um orgulho incrível poder estar nesse estádio novamente, e pela primeira vez como Arena.

Bola rolando e fica claro que os times ainda estão se entrosando. A chuva deixa o jogo ainda menos técnico.

Mas, o Santo André vinha bem, deixando o jogo bem mano a mano.
Aqui, um escanteio para o Ramalhão…

Não a toa a torcida visitante estava até feliz no começo do jogo.

Mas conforme a noite caia e o jogo seguia, o Santo André foi perdendo o pique e talvez o grande momento dessa mudança foi um gol perdido cara a cara com o goleiro do Capivariano pelo atacante Michel Douglas.

No último minuto do primeiro tempo, Carlos Eduardo acertou um chutaço e fez 1×0 para o Capivariano, para a alegria da torcida local!

O intervalo passou rápido e foi dedicado a escapar da chuva por alguns minutos.
O segundo tempo começa com o Capivariano jogando melhor, dominando o jogo e vendo o Santo André se desesperar aos 16 minutos, quando Ariel foi expulso.

Nada de desânimo. Futebol é feito de vitórias e derrotas.

Que as torcidas sigam apoiando seus times, sem violência, preferencialmente.

Mesmo com um a menos faltou pouco para que Alexiel, a joia da base Ramalhina, empatasse a partida…

Quanto vale ver 3 gerações de torcedores em uma mesma foto?

Ao fim do jogo, o time do Santo André mandou o recado para a torcida: “Calma, foi apenas a primeira batalha, seguimos na luta!!”
O Santo André foi ao campo com: Reynaldo; André Krobel, João Marcus (Rafael Verrone), Eduardo Grasson e Rafael Milhorim; John Everson, Dudu Figueiredo (Thomás)), Nelsinho (Bruno Camilo) e Fabricio Oya (Netto); Ariel e Michel Douglas (Alexiel). Técnico: Gilson Kleina

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Grêmio Novorizontino 0x1 Operário-PR

Sábado, 9 de novembro de 2024.
Quem diria que após algumas horas de estrada, finalmente acompanharíamos um jogo do Grêmio Novorizontino ao lado de sua torcida.

Pra mim, estar ao lado da torcida do Grêmio Novorizontino era um sonho há décadas, desde o time anterior, o Grêmio Esportivo Novorizontino que tanto chamou a atenção naquela final caipira do paulistão de 1990…

Como a distância é grande para um bate e volta no fim de semana, preferimos dormir em Bauru para ganhar tempo no retorno.
E já que estávamos por lá, antes da partida fomos ver como está o campo do Estádio Alfredo de Castilho, a casa do Noroeste na série A1 de 2025.

Também deu tempo pra um alô no pessoal da Sangue Rubro, torcida do Noroeste que tem sua sede em frente ao portão principal do Estádio!
Abraços ao Pavanello e demais amigos que nos receberam muito bem, como sempre!

Também fomos visitar o local onde ficava o Estádio Lusitana que hoje é um supermercado. Estes são os dois painéis que ainda estão no mercado:

O fim de semana já tinha começado em alto estilo com um encontro com o ex-jogador Gamarra, eterno rei da zaga paraguaia!

Mas, nosso objetivo do fim de semana era acompanhar a torcida do Novorizontino no Estádio Doutor Jorge Ismael de Biasi, o tradicional “Jorjão”!

Mais que um jogo, trata-se de uma verdadeira decisão com o Operário Ferroviário (time de Ponta Grossa-PR) pelo acesso à série A do Campeonato Brasileiro, por isso é dia de casa cheia no Estádio Dr. Jorge Ismael Di Biasi!

Este poderia ser o último jogo do Novorizontino como participante da série B, e por isso, os torcedores da cidade e da região compareceram!

Até as cadeiras cobertas lotadas!!

Dr. Jorge ficaria orgulhoso deste momento…

Visitantes presentes! O pessoal de Ponta Grossa, a torcida Trem Fantasma, compareceu mostrando que acredita no Operário Ferroviário Esporte Clube nesta reta final pelo acesso para a série A do Brasileirão!

Estivemos na companhia do Rico, que também apresenta o podcast Papo de Andreense e representa a nova geração de apaixonados pelo futebol raiz do Brasil.

Olha como estava bonito o Estádio

Empolgado com a torcida, o Grêmio pensava em vencer de qualquer forma para garantir ainda nesta rodada seu acesso!

Até o mascote do Novorizontino estava rosnando dentro da jaula do Estádio Doutor Jorge Ismael de Biasi !!

Cada um mostra seu amor e apoio pelo time como deseja. Esse pessoal estava usando a dança para animar a torcida. No intervalo eles foram pra dentro de campo fazer a festa!

Pra quem saiu do ABC embaixo de chuva, o dia bastante ensolarado em Novo Horizonte nos surpreendeu…

E será que o sol atrapalhava a visão?

Estratégias para se proteger do sol não faltaram. Dos tradicionais chapéus…

Até um tecido TNT (tipo um feltro fininho) amarelo que além de colorir o estádio, ainda foi usado por baixo do boné (no canto inferior direito da foto) para uma proteção ainda mais eficaz!

Posso dizer que meu boné salvou…

O calor estava tão grande que até um sheik apareceu para apoiar o Grêmio Novorizontino!

E teve até quem aproveitou a desculpa de se proteger do sol pra dar celebrar o amor…

Em campo, o Grêmio tomava as iniciativas mas as chances criadas acabavam desperdiçadas, e o Operário ainda levava perigo não só nos contra-ataques como também criando oportunidades reais.

Mas o Grêmio apertava! Parecia que o gol era questão de tempo!

A torcida fez uma festa a parte! Você que está lendo precisa lembrar que Novo Horizonte possui uma população de pouco mais de 40 mil pessoas… Tem ideia do que significa pra essas pessoas o time chegar à série A do Brasileiro?

Não tem anda mais legal que ver o envolvimento das pessoas com, talvez o mais precioso bem cultural da cidade: o seu time de futebol!

O lado das cadeiras cobertas tradicionalmente não canta muito, mas pelo menos apresentou uma padronização bem interessante quanto ao uso de camisas e bandeiras!

E hoje poder ver ao vivo a torcida pintando o Estádio Jorjão de amarelo e preto foi inesquecível!

O grande problema é que por mais que se esforçasse, o time não estava empolgando em campo e acabou criando-se uma certa tensão ao ver o primeiro tempo terminar empatado em 0x0.

Pra quem não vive a realidade do futebol, são apenas imagens, pra gente que respira esse dia-a-dia ver um estádio como este dessa maneira é uma verdadeira vitória, independente do placar!

Fomos dar um rolê pelo estádio no intervalo e se em campo o time não resolveu as coisas, no bar o faturamento foi certo!!

Foi bacana ver a diversidade de público no estádio, de crianças ao pessoal mais velho, todo mundo curtindo o momento único da cidade!

Espero que daqui alguns anos essa torcedora possa lembrar de quando ainda usava mamadeira no estádio.

O segundo tempo começou e o Operário manteve o controle do jogo, ainda levando perigo em algumas cobranças de falta e bolas paradas.

Alguns reclamavam que o técnico Eduardo Batista demorava pra mexer no time. Mas eu considero que ele tem muita moral pela fase atual do Novorizontino.

Formou-se um círculo vicioso: o gol não saia, com isso o nervosismo ia aumentando, fazendo aumentarem os erros…

Nessas horas, os deuses do futebol não tem piedade… E mesmo em frente essa multidão de torcedores, colorindo de amarelo as bancadas do Jorjão, o gol não saiu…

O placar insistia no 0x0…

A Garra do Tigre (principal organizada do Novorizontino) estava gigante!

E mesmo transformando a bancada em um verdadeiro show dos Ramons, o gol não saiu…

E quando parecia que não tinha como piorar para a torcida local, vem a bomba… Conforme disse um torcedor do nosso lado: “O futebol pune!”
Veja no canal do GE o gol do time visitante:

Foi uma decepção para todos…

Confesso que achei um pouco exagerada a reclamação da torcida por um time que está bem próximo da série A

Refletores acesos como um sinal amarelo… Será que o tão sonhado acesso só virá no próximo jogo, também em casa, contra o Payssandu?

O fim do jogo foi chegando, a pressão do Novorizontino aumentando, mas sabe aqueles dias em que nada dá nada certo?

Os raios de sol começavam a baixar, mostrando que a tarde caia e que o jogo chegava ao fim…

E sem sentimento algum, o árbitro trilou seu apito e encerrou o jogo deixando parte da torcida em silêncio como que não acreditando que a festa programada para o jogo não fosse ser realizada…

Novamente, agradeço a oportunidade de participar desse momento histórico ainda que sentindo um pouco do amargo da derrota do dia… Mas, confesso estar na torcida pelo acesso do Tigre do Vale em homenagem a essa pequena cidade que desafia os gigantes do futebol!

Abraços ao Rico, que nos acompanhou pela primeira vez em um rolê como este.

A hora de ir embora misturou emoções…
Por um lado, felicidade em ter vivenciado momentos tão incríveis ao lado da torcida do Novorizontino, por outro, triste pelo resultado que no mínimo adia o sonho do acesso.

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O futebol profissional em Pirajuí!

Bem vindo e bem vinda à nossa penúltima parada!!! Depois de visitar os estádios de Monte Alto, Guariba, Bebedouro, Monte Azul Paulista, Severínia, Riolândia, Cardoso, Votuporanga, Fernandópolis, Palmeira d’Oeste, Aparecida d’Oeste, Ilha Solteira, Pereira Barreto, Auriflama e Araçatuba, Guararapes, Buritama, Promissão, Getulina e Lins é hora de conhecer o futebol de Pirajuí! (Não confunda com Pirajú!!!)

Como muitas das cidades que visitamos nesse rolê, o território de Pirajuí também era ocupado por indígenas Kaingangs até o final do século XIX. Também citam a presença de grupos Terenas, que vieram do Mato Grosso em busca de melhores terras, caça e pesca. Tudo seguia em paz até a chegada das expedições militares que tinham como ideia povoar aquelas terras, usando como base o binômio: agricultura + ferrovia.

Assim, foi uma questão de tempo até que os indígenas fossem varridos da região pelo “progresso”. Os poucos sobreviventes foram agrupados em reservas. E a partir de 1888, surgem os primeiros vestígios do que se tornaria o município de Pirajuí em 1915

Como sempre…. Tem uma igreja na história para agregar mais e mais pessoas em torno do povoado…

Mas a cidade prosperou mesmo graças ao cultivo do café. Em meados do século XX, foi considerada o maior município cafeeiro de todo o planeta.

Atualmente, a agricultura ainda é a base da economia da cidade, mas muitos dos jovens já se planejam para estudar e trabalhar em regiões metropolitana. E aí está sua rodoviária por onde parte das pessoas deixam a bela Pirajuí para ir atrás de seus sonhos.

Por falar em sonho, o nosso era o de conhecer e registrar o Estádio Municipal Francisco Nazareth Rocha, o “Rochão“!

Estádios do interior costumam aproveitar seus longos muros para ganhar uma graninha a mais com publicidade!

E aqui estamos nós, na casa do futebol profissional em Pirajuí!

Na mesma bilheteria que já registrou a chegada de tantos e tantas torcedoras!

Este é o outro lado do estádio, por onde “escorre” sua arquibancada.

Aliás, há uma placa na parte interna do estádio que data de 1962 a inauguração da arquibancada do Estádio Municipal.

Aliás…. vamos conhecer um pouco da parte de dentro do Estádio Municipal Francisco Nazareth Rocha

Sua arquibancada ainda está muito bem preservada! A capacidade oficial é de 2.700 torcedores.

Existe uma pequena cobertura capaz de proteger do sol ou da chuva pelo menos uns 4 lances da arquibancada.

E elas ficam lá no alto, como um verdadeiro “trono”, fazendo os torcedores serem os verdadeiros reis deste jogo!

O campo também. Nosso tradicional registro mostrando o meio campo:

O gol da esquerda:

Ao fundo, a torre da igreja…

E o gol da direita:

Ali ao fundo, pode se ver a torre de iluminação.

Mais uma missão cumprida, afinal, esta é a casa de dois times que disputaram aí os campeonatos profissionais da Federação Paulista e que fizeram também um importante papel no futebol amador.

O primeiro deles é o Pirajuí Atlético Clube.

O time foi fundado em 27 de dezembro de 1927, ainda como Pirajuhy Atlético Clube ou seja… Está há pouco mais de 5 anos de seu centenário! Aqui uma foto do time dos anos 30:

Essa é a sede social deles. Peguei a foto lá no Google Maps, porque não deu tempo de visitar o local 🙁 .

O time começou disputando os campeonatos amadores, como o Campeonato do Interior (em 1942, 44, 45, 47). Aqui, o time de 1949, campeão do Regional (e que seria bicampeão em 1950):

Mas, em 1954, o Pirajuí Atlético Clube daria seu salto mais importante rumo ao profissionalismo, disputando a Terceira Divisão, como faria depois em 1955 e 1980. Na campanha de 1955, classificou-se para a segunda fase, liderando seu grupo!

Infelizmente na segunda fase, terminou na lanterna do triangular atrás da Santacruzense e do Duartina. O Pirajuí AC disputou também a edição da quarta divisão (a atual B) em 1965, ficando em 4º lugar na 5ª série.

Por fim, foram mais duas edições da quinta divisão (atualmente extinta), em 1978 e 79. Em 1979, o time ainda se classificou para a segunda fase, liderando o seu grupo, mas terminando a fase final em último lugar:

Esse era o time do Pirajuí AC nos anos 70:

Nessa época, quem visitou a cidade para um amistoso foi o craque Garrincha!

Atualmente o departamento de futebol do clube se dedica apenas a competições amadoras. Aqui, o time dos anos 90:

O outro time da cidade, é mais novo, fundado em 24 de abril de 1972. Trata-se do Flamengo Futebol Clube de Pirajuí! Distintivo do site Escudos Gino:

O Flamengo Futebol Clube também se originou nas disputas amadoras, aqui o time de 1984 (enviada pelo ex jogador Luiz Carlos Lopes Scafina):

Mas em 1986, o Flamengo seguiu os caminhos do Pirajuí AC e debutou na Terceira Divisão, terminando a poucos pontos da classificação para a segunda fase.

Depois, participou da Quarta Divisão em 1988, 89 e sua última participação no torneio seletivo para a Segunda Divisão de 1991, terminando nas últimas colocações em todos os campeonatos. No ano seguinte, pediu licença junto a Federação Paulista de Futebol.

O time pirajuense voltou à atividade amadoras em 2011 para a disputa do Campeonato Paulista de Futebol – Segunda Divisão Sub-20 e depois para participar da São Paulo Cup 2019, competição organizada pela Global Scouting Football. O Flamengo jogou com o time abaixo:

É isso aí! Frequente o estádio da sua cidade!

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Tupã FC 0x1 Osvaldo Cruz FC – Série B do Campeonato Paulista 2018

Bom, ainda sobre o rolê de inverno de 2018, o outro jogo que conseguimos assistir foi no Estádio Alonso de Carvalho Braga, onde o Tupã FC enfrentou o Osvaldo Cruz FC, pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista (a tradicional “bezinha”).

O estádio do Tupã ainda mantém sua estrutura original (ele foi construído em 1942, na época ainda com arquibancadas de madeira), o que dá um charme especial a ele! Ingressos em mãos…

Estádio Alonso de Carvalho Braga

Vale lembrar que em 2011 já havíamos assistido a um jogo do Tupã aqui no ABC, contra o EC São Bernardo, quando tivemos a chance até de conhecer o Tupanzinho! Veja aqui como foi.

É hora de conhecer o estádio por dentro, e um pouco da sua torcida!

Atualmente, o “Alonsão” tem uma capacidade para 5.515 torcedores, mas já chegou a ter capacidade para quase 15 mil pessoas.

Pra nós, que viemos de tão longe, é sempre um grande prazer poder conhecer um templo do futebol, principalmente em dia de jogo!

Vamos dar uma olhada para conhecer um pouco mais do estádio:

Ali, atrás de onde estávamos, encontramos o pessoal da Torcida Garra Tricolor, a organizada do Tupã.

Entre os torcedores da Garra, encontramos o amigo Edinho, que junto do Sérgio Gisoldi, que vive atualmente em Santo André, nos aguçou a curiosidade para conhecer pessoalmente o estádio, o time e a torcida do Tupã.
E lá fomos nós… Valeu, Edinho!

Em campo, um jogo duro e muito truncado.

O público até que compareceu em bom número, ocupando as diversas arquibancadas do estádio (teve até um pessoal que veio de Osvaldo Cruz, mas sem faixas ou bandeiras).

O jogo contou ainda com a cobertura da imprensa local!

Mas, o time do Osvaldo Cruz não se importou com a força da torcida local e acabou vencendo a partida por 1×0, mostrando ser um visitante indigesto…

Assim como é de praxe em alguns campos, o placar se negava a mostrar o resultado desfavorável à equipe local…

E por falar em digestão, a pipoca lá é nota 10! (e custa R$ 4 apenas).

E quem gosta de lance bonito, taí a bicicleta que eu vi lá (hehehe piadinha besta…).

Além da bicicleta, você pode se divertir batendo uma bola com a molecada…

Se você é daqueles que, como a gente, gosta de acompanhar o jogo de perto, o Alonsão é daqueles campos cercados por alambrados, que permitem botar pressão no adversário.

Agradecemos a receptividade do pessoal de Tupã e na hora de ir embora ainda deu pra registrar mais uma cena atípica, do pessoal que costuma levar suas próprias almofadas pra ver o jogo com mais conforto. O futebol no interior ainda vive!

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Capivariano x Guaçuano – Quando amor e tristeza precisam conviver em um mesmo coração…

2 de março de 2012.
Sábado de forte calor no interior de São Paulo.
Partimos de Cosmópolis até Capivari, para mais uma rodada da série A3.
No caminho, vimos que o tempo podia mudar.
A esperada chuva parecia estar a caminho…

Nosso destino era Estádio Carlos Colnaghi, onde o Capivariano tem conquistado resultados que o colocaram na liderança da série A3 de 2012.

O adversário do time da casa é uma equipe bastante conhecida pelo nosso blog. Trata-se do Guaçuano.
E como a distância não é tão grande e a campanha do time verde e branco também é boa, a torcida visitante compareceu!

A torcida local também fez bonito.
Aliás, desde o ano passado que os projetos desenvolvidos pelo time e pela cidade para trazerem mais público tem dado resultado. Relembre aqui.

A cidade de Capivari tem conseguido conquistar o público, seja pelo bom futebol, seja pela diversão pra criançada…

Aliás, tem até um setor só para a molecada:

Ah, e… lá estávamos nós para acompanhar mais uma passagem do futebol do interior paulista!

Os amigos da rádio Cacique também estavam por lá, aproveito para mandar um abraço ao grande Bira que é repórter de campo e há anos acompanha o time local.

O estádio está cada vez mais colorido em vermelho e branco, com várias faixas e bandeiras. Aqui a do pessoal da “Guerreiros do Leão“:

Mas se as mais de 1.500 pessoas faziam bonito na arquibancada, o mesmo não podia dizer do time em campo… O leão estava manso…

O primeiro tempo virou um estranho 2×0 para os visitantes de Mogi Guaçú, preocupando os torcedores locais que se acostumaram com as vitórias em casa.

O segundo tempo veio e o torcedor local acreditava na reação!

A rapaziada do batuque seguia firme incentivando o Capivariano.

Em campo, o time parecia nervoso e chegou até a ameaçar uma briga após discussão mais acalorada…

Mas, o que se viu em campo foi uma ampliação do placar por conta do time visitante. No final das contas, nem o mais animado torcedor do Mandi podia imaginar um placar tão elástico. Capivariano 0x5 Guaçuano.
Festa na torcida visitante.

Duro golpe no líder, mas que deve ser bem compreendido.
O público que tem comparecido não pode desanimar…

O vermelho e branco tem que continuar a colorir o estádio e a cidade, lembrado que o time acabou de subir da segundona paulista e já tem a chance de chegar à série A2!

Da nossa parte, fica o orgulho mais uma vez de visitar a cidade e o estádio local e termos sido muito bem recebidos.

Ao fim do jogo, conseguimos ouvir uma bonita frase, mesmo após a derrota do time da casa:

Vale citar que o Capivariano ainda perdeu um penalty, já no finalzinho do jogo, mas mesmo assim, a torcida preocupou-se mais em apoiar do que em criticar o time.

Houve ainda um princípio de confusão com a diretoria e alguns torcedores do Mandi que estavam num espaço destinado a torcida local, mas nada que a polícia e a diretoria do Capivariano não resolvessem da melhor forma possível, sem violência.

A gente ainda teve que sofrer um pouco com as obras na estrada que em alguns momentos mantinham uma faixa única…

E depois com a chuva que nos acompanhou até a cidade de Campinas…

Mas… tudo ok. Tudo pelo futebol.

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