123- Camisa da Sociedade Esportiva Brazlândia – DF

A 123a camisa da coleção vem de uma cidade satélite do Distrito Federal, com pouco mais de 50 mil habitantes chamada Brazlândia.

O time dono da camisa é a Sociedade Esportiva Brazlândia, que graças às cores do seu uniforme (azul, verde e branco) e à localização da cidade, é também conhecido como o “Tricolor da Chapadinha“.

Aliás, que camisa, hein?
O desenho é uma homenagem à calçada do lago Veredinha, um ponto turístico da cidade desenvolvida pelo artista plástico Francisco Galeno.
Deu até uma treta quando destruíram a tal calçada (veja aqui matéria do Correio Braziliense que conta como foi ):

O time foi fundado em 1995 e começou a disputar o Campeonato “Candango” em 1996, conseguindo chegar à segunda fase do torneio, surpreendendo pelo bom resultado, no primeiro ano. Mas não é fácil manter um time, e em 1997, o Tricolor da Chapadinha foi rebaixado para a segundona, reconquistando o acesso no ano seguinte, com o vice campeonato de segunda divisão. Embora um time sem grandes recursos financeiros, o Brazlândia se segurou na primeira divisão nos anos seguintes.
Em 2001, conseguiu chegar às semifinais, após liderar a primeira fase do campeonato. Acabou eliminado pelo Gama.

Em 2002 e 2003, chegou em 6° lugar, mas 2004 foi cruel para a torcida e o time foi novamente rebaixado. Somente em 2007, conseguiu voltar à primeira divisão estadual, vencendo na final, o badalado time do “Legião“, no Estádio Mané Garrincha, sagrando-se assim campeão da segundona, com o time abaixo (foto do pessoal do Jogos Perdidos, que acompanhou uma partida do time lá, no ano da conquista):



Conseguiu se manter na elite, em 2008, conquistando mais uma vitória sobre o Legião, como mostra o vídeo que encontrei no Youtube:

Em 2009, outra fraca campanha culminou com novo rebaixamento à segunda divisão candanga. Existe uma matéria legal sobre um jogo deste ano no blog “Campo de Terra”, confira em: http://www.campodeterra.blogspot.com/2009/02/brazlandia-vence-primeira.html.
A crise se aplacou de vez e a equipe nem chegou a disputar a segundona de 2010, por falta de recursos.
Somente em 2011, o time voltou a disputar a segundona e com uma excelente campanha, sagrou-se novamente campeão da Segundona e voltou à elite do futebol candango em 2012, mostrando que o coração ainda pode falar mais alto que o dinheiro!

O clube manda seus jogos no Estádio da Chapadinha, um alçapão com capacidade para 3.000 pessoas. Achei poucas fotos pela internet, dá uma olhada:

O mascote do time é uma Garça:

Ah, e não podia faltar uma organizada, a do Brazlândia é a Brazloucura, a comunidade deles no orkut: http://www.orkut.com/Community?cmm=44352189&hl=pt-BR.
Em 2018, um grupo de empresários comprou a Sociedade Esportiva Brazlândia e transformou em Grêmio Esportivo Brazlândia.

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Portuguesa Santista em busca da série A3!!!

Domingo, 25 de setembro de 2011.
Eram 4hs quando fomos dormir, após uma noite de festa comemorando o aniversário da Mari.
9hs da manhã. Garoa no ABC. Não há tempo para o cansaço.
Enfim, vamos ao Estádio Ulrico Mursa, para um jogo da Briosa!

Pouco mais de 40 minutos de Anchieta nos levam até o tradicional Estádio da Portuguesa Santista.
A garoa nos acompanhou e somada à brisa gelada do mar estava pronto o cenário de desafio para o torcedor acompanhar a partida.

Mas, é bom perceber que ainda existem esperança nas arquibancadas.
Centenas de torcedores não se importaram com o clima ou mesmo com a condição de pré classificada (graças à boa campanha nesta fase) e foram ao campo torcer pelo time da sua cidade.
Veja como define esse amor, um dos torcedores da Portuguesa Santista.

Mas se nas bancadas a galera se animava, em campo, o jogo estava como o tempo. Frio.
Jogando contra o ECUS, equipe já sem chance de classificação, a partida acabou encarada apenas para cumprir tabela.

Quer dizer, não que a torcida tenha deixado o time ficar na moleza.
Cantaram e cobraram garra e atitude, afinal, agora só falta uma fase para a Briosa voltar para a série A3.

Enfim, para nós, mais um estádio tradicional e histórico, e mais uma partida acompanhada de perto, guardando na memória cenas de um time que pode entrar para a história da Portuguesa Santista trazendo o título de campeã paulista

Aproveitamos para bater um papo com a torcida.
A expectativa é de ver enfim esse ano terminar e sem dúvida alguma com a Portuguesa Santista de volta à série A3, para poder brigar pela A2, já no ano que vem.

Vale ressaltar que a equipe praiana tem feito uma campanha de destaque, mas, o jogo do ontem acabou não servindo de parâmetro, e o primeiro tempo virou um daqueles 0x0…

O segundo tempo voltou um pouco mais animado.
A Briosa foi pra cima em busca da vitória.

A garoa deu um alívio, mas a água que já tinha caído acabou deixando gramado do Ulrico Mursa bem castigado.

Melhor em campo, a Portuguesa Santista perdeu a chance de abrir o placar ao perder um penalty, defendido pelo goleiro do ECUS.

Pra quem não conhece o Estádio Ulrico Mursa, bem pertinho da vila Belmiro, vale lembrar que ele oferece uma proximidade bem legal entre torcida e a partida.

Abraço ao pessoa da Força Rubro Verde, sempre presente nos jogos!

É muito legal ver que o jogo da Briosa ainda traz ao campo torcedores de gerações passadas, muitas vezes acompanhados de seus filhos ou até netos, multiplicando a resistência ao futebol moderno.

Sobre a culinária do estádio, muitas opções, mas acabamos só na tradicional pipoca.

Só fiquei triste pela desclassificação do ECUS, que acompanhamos no jogo contra o Barretos.

O bom de fazer tantas fotos é que de vez em quando algumas saem bem legais, como esta:

Mas além de cenas bonitas, há curiosidades que valem a pena ser fotografadas, como o recado ao torcedor mais exaltado:

Por falar em torcedor exaltado, a Briosa fez 1×0 e conseguiu fechar a campanha nessa fase com mais uma vitória.

Assim, era hora de uma última olhada nas arquibancadas…

Última foto de recordação…

E pronto.
Atravessar a rua, ou melhor, o canal, pegar o carro e subir a serra!

Mas ainda deu tempo de comprar uma balinha de coco, vendida na saída da cidade…

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E.C. São Bernardo 2×1 Tupã

Sábado, 13 de agosto de 2011.
Dia de conhecer uma nova amiga, a Bianca, recém chegada ao mundo, filha dos amigos corinthianos, Tuca e Andra!

E amigo de verdade é assim. Ri junto. Chora junto.

E aproveitando que estávamos na terra dos batateiros, fomos até o Estádio do Baetão, para assistir ao jogo do Esporte Clube São Bernardo contra a equipe do Tupã, do interior paulista.

O jogo era legal por vários motivos, mas principalmente porque mais uma vez ia conhece um time ao vivo, no caso, o Tupã.

E se os nossos amigos corinthianos, do começo do post, tivessem ido ao jogo, também teriam se divertido. É que o Tupanzinho, o talismã da Fiel, natural da cidade de Tupã e envolvido na direção do time visitante, estava por lá!

A torcida do E.C. São Bernardo estava animada, mesmo com um início de segunda fase negativo, com duas derrotas, o que fazia o jogo contra o Tupã ser de extrema importância.

O time é carinhosamente chamado de “o Vovô do ABC“, pela sua tradição.
O time foi fundado em 1928!

Em campo, um típico jogo da segundona paulista.
Muita correria e muita vontade deixam o lado técnico do jogo em segundo plano.

O público não era dos melhores, e pra  atrapalhar, o outro São Bernardo (o F.C.) jogava no outro estádio da cidade, pela Copa Paulista.

Mas a torcida local mostrou como se faz uma festa, com faixas, bateria, trapos e fogos de artifício!

E dá lhe fogos de artifício!

E enquanto a festa rolava solta na arquibancada, o time do ABC se mandava ao ataque…

Ah, e estavam lá alguns torcedores do Tupã, também!

O Tupanzinho ficou ali mesmo nas arquibancadas, junto do pessoal de Tupã.

Enfim, uma noite perfeita para o futebol!

E mais uma vez, registramos nossa presença, transformando mais um jogo em memória e consequentemente, história!

O gramado sintético do Baetão dá um visual legal, mas tem horas que eu acho que ele atrapalha umas jogadas.

A torcida local, demorou, mas comemorou.
O time do E.C. São Bernardo fez 1×0.

Aliás, parabéns ao pessoal que tenta fazer ressurgir o amor pelo time de tantas histórias!

O São Bernardo ainda ampliou o placar no final do jogo, aos 38 minutos.

E mesmo o gol do Tupã não desanimou a rapaziada!

O E.C. São Bernardo venceu assim seu primeiro jogo, nessa segunda fase.

O time que foi a campo e fez a alegria da galera foi: Jefferson; Ranses, Alex, Danilo Bahia e William; Emerson, Carlos Henrique, Roben e Mancuso; Chuck e Deivid. Técnico: Julio César Passarelli.

Estamos pra postar a história do E.C. São Bernardo e sua camisa. Aguarde!

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118- Camisa da AA Flamengo de Guarulhos

A 118ª camisa de futebol do nosso blog é de um time que representa uma cidade da Grande São Paulo e que por isso acaba sofrendo com a competição desleal dos grande times.
Estou falando da cidade de Guarulhos e esse post é em homenagem a quem segue torcendo pelo time da sua própria cidade!
O dono desta camisa é a Associação Atlética Flamengo de Guarulhos!

O Flamengo de Guarulhos foi fundado em 1º de junho de 1954. Diferente da maioria dos times de futebol, o Flamengo foi fundado por uma mulher, a carioca Guiomar Pereira Xavier (adivinha o time dela…).
Esse era o time juvenil de 1955:

Associação Atlética Flamengo de Guarulhos

A cidade já contara com outras equipes importantes que disputaram o profissional, como o União Vila Augusta Futebol Clube, a Sociedade Esportiva Guarulhos, o Esporte Clube Golfinho, a Associação Atlética Macedo, além da AD Guarulhos, que atualmente disputa a série B do Campeonato Paulista.
O time permaneceu vários anos disputando campeonatos amadores. Foi campeão 7 anos consecutivos do Campeonato Guarulhense da Primeira Divisão, de 1969 a 1975. Em 1979 chegou a disputar a quinta divisão do campeonato paulista, com o apoio dos demais times da cidade.
Entretanto, acabou não se mantendo no profissionalismo, dando lugar à Associação Desportiva Vila das Palmeiras (atual AD Guarulhos).

Associação Desportiva Vila das Palmeiras

Nos anos 80 levantou sua casa, onde manda seus jogos, o Estádio Antônio Soares de Oliveira.

Estádio Antônio Soares de Oliveira - Flamengo de Guarulhos

Estivemos por lá vendo um jogo do Flamengo contra o Atlético Sorocaba, confira aqui.

Estádio Antônio Soares de Oliveira - Flamengo de Guarulhos

Entre 1994 e 1997, vieram mais quatro títulos municipais, sendo que em 1996, tornou-se a única equipe guarulhense sagrar-se Campeão Amador do Estado de São Paulo.
Com tantas conquistas, em 1998, o time reestreava no futebol profissional.
Logo, em 1999 sagrou-se campeão da Série B2.
Em 2000, o bicampeonato paulista e o título da série B1. Em 2003, o time chegou afazer uma excursão pelo Oriente Médio, com o time abaixo:

Assim, no início do novo século, o time passou a ser figura marcante na série A3 do Campeonato Paulista. Esse, o time de 2006:

Estádio Antônio Soares de Oliveira - Flamengo de Guarulhos

Em 2007, a Federação Paulista organizou o que seria o embrião da Copa Paulista, a Copa Energil C, e o Flamengo saiu como vice Campeão, sendo derrotado na final pelo Independente, de Limeira.

Estádio Antônio Soares de Oliveira - Flamengo de Guarulhos

Em 2008, mais um salto do time!
O Flamengo de Guarulhos era campeão da série A3 e garantia acesso inédito para a série A2 de 2009.

O Flamengo alcançava seu mais alto vôo até o momento.

Em 2009, o time fez uma boa campanha, chegando até a fase final, mas não conquistando o sonhado acesso à primeirona.
Entretanto, a série A2 não tem piedade e em 2010, o Flamengo voltava à série A3 do Paulista.
Este ano (2011), o time voltou a fazer boa campanha, mas ficou a 4 pontos do retorno à A2, para a tristeza da torcida local.

O Mascote do time é o “corvo”.

O time possui várias organizadas, como a Invasão Rubro-Negra, a Flagelados, a Torcida Taliban e a Comando Rubro-Negro.

Para maiores informações há um blog (http://aaflamengo.blogspot.com) sobre o time e o site oficial é http://www.aaflamengo.com .

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ECUS 1×0 Barretos – Série B 2011

Domingo, 7 de agosto de 2011.
Mais uma data histórica, afinal, fomos conhecer um estádio que nunca estivemos antes.
Nosso rumo: Suzano!

Como moro no ABC, ao invés de usar a Ayrton Senna, fomos pela tradicional “Indio Tibiriça“, que nos recordou como a agricultura é importante no lado leste da grande São Paulo.

Ah, e nos lembrou como o trem deveria ser mais importante em todos os municípios deste país…

Chegando na cidade, fomos recepcionados pelo estranho monumento abaixo:

Após umas voltas a mais pra cá e pra lá, conseguimos avistar o Estádio Municipal Francisco Marques Figueira, ao lado da avenida em que estávamos.

Infelizmente o Estádio não possui aquelas tradicionais placas na entrada com a identificação do campo, mas mesmo assim, vale foto na frente!

Ainda em frente do estádio, para o nosso amigo Anderson, de Curitiba, que adora ônibus dos times, esse  era o do Barretos!

Pelo número de carros do lado de fora, o público parecia estar dentro da média da segundona paulista.

Pouca gente, é verdade, cerca de 300 pessoas para assistir ao primeiro jogo da segunda fase da última divisão profissional do estado.

Mas… lá estávamos nós em mais uma partida!

Ao entrar no campo, uma grata surpresa.
Um número considerável de torcedores do “BEC(Barretos Esporte Clube) passou a madrugada viajando para comparecer e apoiar o time do interior.

É disso que o futebol precisa! Gente apaixonada pela cultura local.
Ouça o que nos disse um dos torcedores do BEC:

Em campo, o que se via era um time do ECUS bastante aguerrido e sabendo aproveitar suas oportunidades.

Do outro lado, um time bem montado e até mais técnico, mas que não soube converter o domínio da partida em gols.

Assim, para a alegria da torcida local, o time da casa fez 1×0 ainda no primeiro tempo.

Para quem não conhece a cidade de Suzano, dali do Estádio se pode ter uma bela vista do horizonte.

Aproveitamos o intervalo para mostrar um pouco da torcida local, que ainda comparece em número tímido, mas que com a boa campanha, precisa reforçar as arquibancadas!

Quem esteva por Suzano também foi o pessoal da REDE VIDA que transmitiu a partida para todo o Brasil.

O Estádio possui apenas um lance de arquibancadas.

Do outro lado, a melhor opção é assistir ao jogo embaixo de uma árvore (e foi o que fizemos nos segundo tempo).

Essa é a vista de quem chega ao estádio.

O segundo tempo começou e o time do Barretos correu como louco atrás do empate.

O time foi todo ao ataque, mas num contra ataque, acabou tendo um jogador expulso.

Aí, não adiantou a técnica nem a correria. O ECUS parecia conquistar uma ótima vitória em casa.

O jogo chegando ao fim, era hora de registrarmos na memória e na câmera, nossa passagem por este estádio.

Antes de ir embora ainda rola um amendoim??

Uma última olhada para o campo…

Parabéns para a torcida do Barretos que sofreu com o placar, mas que, sem dúvidas seguirá apoiando o time…

Uma lembrança da cidade…

E assim, termina o jogo com o placar de 1×0 para o time da casa.

Cidadãos de Suzano…
Há um time em sua cidade que precisa de você…

Nossa “gangue” agradece o bom recebimento e as amizades que fizemos em mais esse rolê boleiro.

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Santo André x Brasil (RS) – Série C 2011

17 de julho de 2011.
Domingo, tivemos uma oportunidade única!
Em um único jogo, conseguimos assistir nosso Ramalhão, conhecer pessoalmente um time e torcida que sempre sonhei e além do mais, reunir meus amigos uma vez mais no estádio…

Até fila nas bilheterias! Quem diria…

Aliás, se assistir aos jogos do Santo André não tem sido um bom programa do ponto de vista dos resultados (o time tem colecionado rebaixamentos) pelo lado da camaradagem e do amor ao futebol, tem trazido ao estádio mais malucos e apaixonados, possibilitando, por exemplo, encontrar camisas como essa, da década de 80:

Muitos torcedores andreenses vinham reclamando da “distância” entre time e torcida e ao menos nesse ponto o elenco da série C se mostrou diferente, vindo saudar de perto os torcedores e mostrando se envolvidos com a partida.

Em campo, o jogo foi quente, ainda que as duas equipes sejam tecnicamente fracas.
O estádio em ruínas dava ainda um visual único ao jogo…

Parecia uma partida disputada num país pós guerra…

A demolição das cadeiras cobertas fez com que a torcida visitante, os Xavantes, ficassem ali do nosso lado, o que é sempre interessante, já que o futebol, na minha opinião serve muito mais para unir do que para separar.

O Ramalhão saiu perdendo, para a festa  dos Xavantes, mas chegou ao empate com o gol do vibrante Wanderley!

É engraçado ver que assim como nós temíamos pela fragilidade do nosso time, a torcida Xavante também ainda não estava 100% confiante no elenco gaúcho, como percebe-se pelas entrevistas do pessoal que veio lá de Pelotas!

Foi muito legal poder conversar e conhecer a rapaziada que veio de tão longe para acompanhar o time do coração…

A presença do Brasil de Pelotas levou vários amantes do futebol alternativo, do pessoal dos “jogos perdidos” até o Gabriel do Foto Torcida e seu irmão andreense João Vítor.

Bandeiras, faixas, cores… Como é bom ver a vida de volta ao nosso estádio.

Ainda que soframos ao ver ao fundo uma espécie de Coliseu Andreense, em ruínas…

Veio o intervalo e além de reunir os amigos, consegui trocar uma rápida ideia com Ronan, o presidente da SAGED que atualmente gere o Santo André.

O segundo tempo veio com o Ramalhão indo pra cima, em busca da virada.

Nosso ídolo, Sandro Gaúcho, tentava mexer com o brio do time ali na beira do campo…

Mas, nosso mais novo amuleto havia ido embora no intervalo.
Reclamando da zaga e do vento que gelava suas pequenas orelhas, a não menos pequena Flora, voltou para casa e não viu o segundo gol do time Xavante!

Festa rubro-negra em plenas arquibancadas azuis.

O medo volta a acompanhar a torcida andreense e confesso que mesmo respeitando o adversário, sua torcida e toda a história que eles carregavam para nossa cidade, eu queria é a vitória!

Olha que bacana o povão ocupando as bancadas do Brunão!!!

E novamente Wanderlei decretou o empate! Santo André 2×2 Brasil de Pelotas.

Feliz Mari?

Quando começávamos a reclamar do empate em casa, numa estreia veio o banho de água gelada.
O Brasil marcou o terceiro gol e decretou o resultado final: Santo André 2×3 Brasil (RS).
Só me restava guardar mais um canhoto de ingresso, mais uma história, mais um time visto ali ao vivo em uma tarde de domingo…
E ir pra casa.

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SOFRA COM ELE…

Juventus 1×2 Flamengo (série A3-2011)

20 de março de 2011.
Um domingo aprazível só pode ser melhorado com uma manhã de futebol, e assim lá fomos nós para a Mooca acompanhar Juventus e Flamengo de Guarulhos pela série A3 do Campeonato Paulista.

Saí tarde de casa mas cheguei a tempo de comprar os deliciosos canoles tão característicos da Javari.
O estádio não estava cheio, mas sem dúvida o Juventus conseguiu formar uma legião de seguidores fiéis e consequentemente transformou a ida à Javari em um rolê cultural, muito interessante (pra alguns virou hipster demais…).

A torcida do Flamengo, também esteve presente, afinal, Guarulhos é bem próximo da Moóca.

Ambos os times estavam em situações intermediárias correndo tanto o risco de cair para a série B, quanto de se classificar entre os 4 do grupo que vão para a segunda fase, em busca do acesso para a série A2.

O Juventus tratou de alegrar sua torcida e fez 1×0, com bom domínio do jogo.
Parecia que era a tarde do Moleque Travesso.

Mas o que se viu na sequência do segundo tempo foi uma queda de rendimento e muitos erros dentro de campo.
E fora também, após ser expulso e ter que ouvir algumas da torcida, o atacante Rafinha arremessou um copo d´água em direção à torcida Juventina, levando os grenás à loucura…

A consequência foi a festa da torcida do Flamengo e a virada do jogo para 2×1 para o time de Guarulhos.

O time da capital até que tentou correr atrás do empate, mas já não havia tempo.

A proximidade com que a torcida assiste os jogos na Javari cria uma relação diferente entre torcida e time. Uma relação que vai além da admiração e da torcida.
O que se via na Javari era revolta não com a derrota momentânea, mas com o processo pelo qual o time vem passando.

O clima amistoso, descontraído e muito agradável foi substituído pela tristeza, inconformismo e chateação.
O time segue na mão de empresários que alegam estar fazendo o possível para melhores resultados mas…
A verdade é que há anos o time grená vem sofrendo sem que o retorno à série A1 pareça concreto.

Por outro lado, o Flamengo de Guarulhos, conseguiu sobrevida na luta pelo acesso, para a alegria de seus jogadores e sua torcida.

Do lado grená sobraram reclamações…
Mais uma derrota leva o time à zona de rebaixamento para a série B.

Ao final do jogo a policia precisou intervir para retirar do estádio a inconformada torcida juventina.

Mais do que uma derrota ou até mesmo o rebaixamento, a situação do Juventus, uma das poucas equipes que consegue manter-se como “time do bairro”, é uma clara prova de que o futebol moderno está vencendo. Qual será nosso futuro, ó torcedor?

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Santo André 1×0 Naviraiense (Copa do Brasil 2011)

23 de fevereiro de 2011.
Dia de mais uma experiência marcante com o futebol.
Fomos assistir ao jogo de volta do Santo André contra a equipe Sul-Matogrossensse do Naviraiense, pela Copa do Brasil 2011.

Mais uma oportunidade para rever os companheiros de bancada do Ramalhão, mas principalmente para conhecer um time e sua fanática torcida, que viajou mais de 16 horas de ônibus para ver a partida.

O jogo em si até que foi divertido. O Santo André soube se impor e fez 1×0 de penalty, ainda no primeiro tempo.

Dali pra frente foi um jogo “amarrado”, só se soltando mais com a expulsão do lateral Valmir, do Ramalhão.

Eu observei tudo com meus “olhos sangrentos” que ganhei graças a um surto de conjuntivite que atinge o ABC:

Além dos visitante e do próprio jogo, também fiquei ligado na reestréia de Sandro Gaúcho, como técnico do Ramalhão.

Voltando a falar do jogo, destaque para a estreia do Argentino “Mário Jara”, que entrou no meio campo, no segundo tempo.

E voltando para as arquibancadas, lá estavam os “quase normais” de sempre…

Grande namorada e companheira de bancadas também presente…

As torcidas deram um belo exemplo mostrando que futebol é cultura e que chances como essa devem ser aproveitadas não para brigar, mas para se conhecer mais gente apaixonada por futebol…

Em campo, os times não estavam assim, tão de boa…

O resultado de 1×0 eliminou a equipe do Naviraiense, mas nem por isso frustrou seus torcedores que acreditavam no time. Isso é futebol!

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O Estádio Dr. Hudson Buck Ferreira e o futebol em Matão

Nesse último rolê boleiro que fizemos no feriado, aproveitei para matar a saudade de um estádio que muito me fez chorar.
Trata-se do Estádio Dr. Hudson Buck Ferreira, o campo onde a Matonense manda seus jogos.

O Estádio tem capacidade para 15 mil pessoas e marcou a minha vida no ano de 1997 quando a Matonense acabou no mesmo grupo final da série A2 que o Santo André.
Ah, eles subiram, a gente não.

Confesso que demorou anos até eu perder a birra com o time, mas é óbvio que o respeito pelo futebol sempre fala mais alto e assim que tive a oportunidade fui fotografar o belo estádio, pertinho da entrada da cidade de Matão.

Fiz até um vídeo registrando nossa presença por lá!

Infelizmente, a Matonense anda em má fase e disputando as divisões de acesso do Paulista, uma pena para um estádio tão bonito.

Como reação, o time tem investido firme nas categorias de base, esperando em breve formar um time capaz de levar o nome da cidade à primeira divisão novamente.

E assim, como no final da década de 90, encher as arquibancadas do seu estádio…

Aliás, são várias as arquibancadas do estádio, como fica percebido nas fotos.

 E tem espaço para quem como eu gosta de assistir aos jogos de perto…

Agradeço ao amigo, zelador do estádio que me acompanhou na visita!

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96- Camisa do Galo Maringa

A 96ª camisa do blog foi presente do Francisco, de Guarulhos, que acompanha o blog e sabe tudo do futebol de Guarulhos.

A camisa pertence a um time jovem, que infelizmente está extinto desde 2009, mas que durante sua breve existência defendeu a cidade de Maringá, no Paraná.

O time dono da camisa é o Galo Maringá, fundado em 2005 por empresários locais, com a ideia de se fazer uma gestão profissional e que alcançasse resultados rapidamente, tentando devolver à cidade a emoção do futebol, já que o Grêmio Maringá fechava suas portas ao futebol profissional, no mesmo ano.

Seu distintivo é claramente inspirado no da Juventus, da Itália.

Logo na sua estreia na segunda divisão, o Galo Maringá conquistou o acesso à primeira divisão Paranaense, com o título da segunda divisão estadual, em cima do Cascavel.

Em 2006, seus dirigentes tomam uma decisão estratégica para formar um clube-empresa ainda mais forte. O Galo Maringá se uniu à Associação de Desportiva do Atlético do Paraná, mais conhecida como ADAP, de Campo Mourão, time de 1999.

Nascia asssim o ADAP Galo Maringá.

No primeiro ano de parceria, o ADAP Galo Maringá, jogando com o uniforme da ADAP chegaria à final do Campeonato Paranaense da Primeira Divisão, contra o Paraná, mas o time da capital sairia campeão. Após uma derota em Maringá por 3×0, o time empatou em 1×1, no Pinheirão, ficando com o vice campeonato: Ainda em 2006, o time realizou uma excursão à Coréia do Sul, onde realizou 8 jogos com 5 vitórias e 3 derrotas. No estadual de 2007, o ADAP/Galo Maringá foi bem, liderando a primeira fase mas saindo fase seguinte, sem ir para as finais. Ao menos garantiu vaga para a Série C do Campeonato Brasileiro, onde jogou com Caxias, Joinville e Esportivo – RS, ficando na 3ª colocação e eliminado ainda na fase inicial. Disputou também a Copa do Brasil e não passou do primeiro jogo, sendo derrotado por 4×1 pelo Noroeste-SP.

Em 2008, novamente foi eliminado na 2ª fase do estadual. Meses depois, a diretoria do time abriu mão de participar do Paranaense de 2009 alegando problemas econômicos. Até então (2010) o time não voltou a ativa profissionalmente.

Mandava seus jogos no Estádio Willie Davids, com capacidade para 23 mil torcedores.

Existem excelentes fotos do time no link: www.williedavids.blogspot.com/2006/01/casa-do-galo-maring.html O time contava com diversas torcidas organizadas, como a Fúria Alvinegra, Torcida Organizada Galo Terror e Torcida Jovem do Galo Maringá. O site oficial é www.adapgalomaringa.com.br , mas assim como o time, o site também está inativo. Para quem quer conhecer seu hino:

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