Corinthians 3×2 Santo André

Sábado, 2 de março. Uma tarde ainda ensolarada já no fim do verão.
Lá vamos nós para Itaquera pra mais uma partida do Campeonato Paulista.

É a 11ª rodada, o Santo André ainda não tem nenhuma vitória e nós seguimos no apoio para o time fugir do, cada vez mais próximo rebaixamento.
Mas nós seguimos acreditando!!!

Em pouco tempo, já estamos na casa corinthiana…

As novas arenas são uma realidade no futebol paulista, e eu particularmente n`ão sou muito fã delas, mas, claro que o clima criado é insano!

Do lado deles é gente pra caramba… E aqui, seguimos entre amigos e conhecidos no apoio incondicional ao Ramalhão!

A Gaviões faz uma festa bem bonita com seus tirantes e bandeirões!

Mais uma partida… Sempre ao seu lado Ramalhão!

O Santo André começa mostrando que veio em busca dos 3 pontos!
O time se lança ao ataque e cria as primeiras oportunidades.

A nossa torcida faz o possível para apoiar, mas logo o Corinthians igualou o jogo e até chegou a fazer um gol, corretamente anulado pelo VAR.

A preocupação chega com o primeiro gol, agora sim válido.

Nunca é fácil….

Proporcionalmente não somos nada perante a multidão alvinegra, mas mantemos nossos sonhos vivos…

E quando é tudo e todos contra nós… Aí que a gente ama ainda mais o nosso time!

Há quem diga que eu estava parecendo o Godines (personagem do Chaves)… Confere?

A transmissão pela Internet deixa claro que nossa torcida é mesmo maluca…

E quem vive o dia do futebol do Ramalhão sabe o quanto a gente sofre, se diverte e se dedica ao time. Seja torcedor organizado, ou mesmo autônomo, povão, seja lá como você chamar ou se considerar…

O Corinthians faz 2×0 e parece ser o fim da linha…

Mas é quando todos desistem que a gente mais se dedica e inacreditavelmente o Santo André buscou o 2×2…

Quando a festa parecia certa, e o silencio imperava entre as 40 mil vozes locais… Aas 49 o Corinthians fez 3×2. Não me peça para escrever mais nada.

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O futebol em São Sebastião da Grama-SP

No carnaval de 2024, tivemos a oportunidade de fazer mais um rolê misturando futebol, natureza, cultura e estrada.
Nossa primeira parada foi a cidade de Itobi, passamos também por Casa Branca, Mococa, Arceburgo (MG), Guaranésia (MG), Guaxupé, Tapiratiba, Caconde, Divinolândia e agora chegamos em São Sebastião da Grama para conhecer e registrar o Estádio Municipal João Machado!

Também localizada na região onde os povos Guaranis viviam há milhares de anos, São Sebastião da Grama está em uma região montanhosa, o que tornou difícil seu acesso, fazendo com que sua ocupaç˜ão pelos portugueses e bandeirantes só ocorresse após o Ciclo da Mineração, no final do Século XVIII, servindo de apoio às famílias dos tropeiros que pelas características naturais do local, passaram a se referir a ele como Pouso da Grama.
Em 1877, foi edificada uma capela, tendo São Sebastião como padroeiro, dando origem ao nome “São Sebastião da Grama“. Esta é a atual Igreja Matriz da cidade:

Em 1896, tornou-se distrito, com nome de Grama e em 1925, município. Em 1948, retornou ao nome de São Sebastião da Grama.

A cidade se destacou na produção de café, mas teve como característica local a dedicação em produzir cafés finos, o que se tornou um grande negócio!

Deixando os cafés de lado, voltemos nosso foco para o futebol, e no caso de São Sebastião da Grama: o Estádio Municipal João Machado (aqui, visão aérea retirada do site da Prefeitura):

Então, dê um play no som do No Fun At All e venha para o Estádio:

Mais um estádio que faz parte da história do futebol paulista! É ou não é pra fazer cara de louco?

Então dê uma olhada geral no Estádio:

Aqui, o gol da esquerda:

O meio campo com a arquibancada que aparentemente passou por algum revés recente:

E o gol da direita, onde a molecada local bate uma bola!

E quem disse que é pra desligar o som:

Aqui, uma estrutura de apoio dentro do estádio:

A história do futebol da cidade é bastante rica, e destaco 4 times: o XV de Novembro, o Grama FC, a SEGRA (Sociedade Esportiva Gramense) e o São Domingos FC (que representa o futebol da fazenda local). Infelizmente, não consegui nenhum distintivo pra ilustrar o post…

Dos registros oficiais, importante citar a participação do Grama FC na 7ª região do Campeonato do Interior de 1942:

Aqui, notícias sobre o Campeonato de 1957:

Algumas formações do time:

O Grama FC em 1984:

O time feminino:

Em 1955, é a vez do XV de Novembro ganhar as páginas dos jornais:

Este é o time do XV de Novembro da época:

E aqui, também aparece disputando o Campeonato do Interior de 1955:

Em 1956:

O terceiro time, a SEGRA (Sociedade Esportiva Gramense), campeão em 79:

Outras formações do SEGRA:

Por fim, o time São Domingos FC da fazenda homônima:

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O futebol em Caconde-SP

No carnaval de 2024, tivemos a oportunidade de fazer mais um rolê misturando futebol, natureza, cultura e estrada.
Nossa primeira parada foi a cidade de Itobi, passamos também por Casa Branca, Mococa, Arceburgo (MG), Guaranésia (MG), Guaxupé, Tapiratiba e agora chegamos a Caconde!

Se você tem acompanhado os últimos posts, já percebeu que uma das características dessas cidades que visitamos é a riqueza de seus recursos hídricos, e isso se deve principalmente pelo rio Pardo, que tem sua nascente em Ipiúna-MG, desemboca no Rio Grande e no meio desse rolê de mais de 500 km, passa por Caconde, onde foi construída uma represa com um lindo visual.

E, claro que essa beleza toda que faz a gente ficar babando é algo artificial que só existe por conta do represamento do rio, mas é óbvio que os povos que vivam ali antes da chegada dos europeus também se aproveitavam dos benefícios da água. Então, permita-se por um minuto imaginar como essa região devia ser repleta de vida há milhares de anos atrás…

Logo, os diferentes povos que viviam ali perceberam que as coisas estavam mudando… Homens brancos passando pela região, capturando e escravizando os que ali viviam até uma verdadeira guerra intercultural ser travada e expulsar os que moraram por tanto tempo nestas terras, como retratou o holandês Rugendas:

A partir do século XVIII, a notícia de que havia ouro na região trouxe diversas pessoas à região, mas a procura não se converteu em riqueza fazendo os mineradores abandonarem o local, só ficando por ali, os agricultores.
Atualmente, cerca de 20 mil vivem na cidade, que teve toda essa natureza, potencializada pela cafeicultura que gerou grande movimentação econômica.

Nos anos 50, inaugura-se a Usina Hidrelétrica Caconde:

Com ela, surge o lago da Graminha do Rio Pardo reforçou o potencial turístico da cidade, com a criação do Parque Prainha e Praça Esotérica e panorâmica do Mirante. Olha aí uma parte da prainha:

Outro rolê que eu recomendo é a trilha pra cachoeira do Moinho Velho:

E a cachoeira em si…

Pra terminar… um licor de jabuticaba pra aquecer a alma!

Mas o nosso rolê até Caconde também tinha como missão visitar um dos Estádios da cidade, o Estádio do Cacondense FC:

Este é o distintivo do time:

E ele está espalhado pelos muros do estádio:

A data “oficial” de fundação do Cacondense Futebol Clube é de 8 de dezembro de 1943, entretanto, existem registros prévios dessa data, na verdade desde 1925. Algumas dessas fotos:

Infelizmente não há uma placa que indique a data de inauguração do Estádio, apenas essa que mostra a inauguração do conjunto poliesportivo.

E olha que lindo o campo:

Aqui, o gol da esquerda:

E aqui, o meio campo:

Aqui, o gol da direita:

Existe até um vestiário ali atrás do campo.

Também existe um bar ali na arquibancada:

Um pequeno banco de reservas, ao lado de uma placa que deixa claro que com racismo não tem jogo!

O cuidado de ter o tricolor do time na arquibancada dá um charme especial ao estádio!

Aqui, olhando do outro lado do campo, o gol da esquerda:

O meio campo, com a arquibancada:

O da direita:

Mais uma conquista! Um estádio incrível registrado para o nosso site.

E que linda a natureza se fazendo presente no campo…

Vale lembrar que o Cacondense FC em 1942, disputou a 7ª região do Campeonato do Interior:

Em 1947, surge o União Esporte Clube de Caconde:

A visita ao Estádio do União fica para uma próxima vez em Caconde!

Em 1949 disputa amistoso com a Sociedade Esportiva Liberdade de Guaxupé:

Em 1950, ambos os times da cidade disputam o Campeonato do Interior:

Em 61, o pau fechou em Casa Branca:

Aqui, uma foto de 1963 do Cacondense FC:

E aqui, o time nos anos 70:

Pra terminar, um registro de quando Garrincha esteve em Caconde para uma partida defendendo a camisa do Milionários contra o Cacondense FC:

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O futebol em Tapiratiba-SP

No carnaval de 2024, tivemos a oportunidade de fazer mais um rolê misturando futebol, natureza, cultura e estrada.
Nossa primeira parada foi a cidade de Itobi, passamos também por Casa Branca, Mococa, Arceburgo (MG), Guaranésia (MG), Guaxupé e agora chegamos a Tapiratiba.

Tapiratiba é uma pequena cidade do interior de São Paulo, onde vivem quase 12 mil pessoas. Ocupada originalmente por povos Guaranis (segundo o site Native Land), Tapiratiba significa “lugar com muitas antas”.
Mas não há mais antas nas ruas de Tapiratiba.

A atual cidade nasceu no século XIX, e se tornou um distrito de Caconde em 1906, o “Distrito de Soledade”. Em 1903 foi inaugurada a estação de Itaiquara, em terras da Usina Itaiquara, em Tapiratiba. Foto do site Estações Ferroviárias:

O povoado de Itaiquara fica longe, como você pode ver no mapa:

Tão longe que tinha até um time próprio, o Botafogo:

A atual cidade nasceu no século XIX, e se tornou um distrito de Caconde em 1906, o “Distrito de Soledade”.
Em 1928, se torna Município de Tapiratiba.
E já nos anos 40, existem notícias do futebol surgindo na cidade, como retrata o “Jornal de Notícias”de 1946, citando partida Tapiratiba FC 5×2 Igaraí FC.

Por isso, fomos até lá para registrar o atual Estádio Municipal.

O estádio possui um bonito muro de tijolos provavelmente levantado há bastante tempo.

Dando uma pescoçada por cima do muro, dá pra ver que existe uma linda arquibancada do outro lado.

Por isso nos esforçamos em dar um jeito de entrar no Estádio e isso foi possível graças a um segundo portão localizado do lado da arquibancada. Enquanto eu fazia as fotos a Mari botava os pés pra cima, literalmente…

Então, aí vamos nós!!!

E aí veio a grande surpresa desse rolê, uma arquibancada de pedras!!!

Lá dentro, junto ao bar, uma série de fotografias de times da cidade:

E cá estamos em mais um estádio incrível do interior paulista:

Aqui, o gol da esquerda:

O gol da direita:

O meio campo:

E o gol, que nunca pode faltar! Olha lá atrás a igreja…

Atrás do gol, um espaço arborizado com bancos pra quem prefere ver o jogo na sombra…

Quer entrar?

O amigo Mauricio de Paula conseguiu algumas fotos dos times que defenderam a cidade em meados do século XX, como essa do Esporte Clube Tapiratiba de 1946:

Em 1951, disputou o Setor 2 do Campeonato do Interior, aqui registrada a partida contra o Rio Pardo, no Jornal de Notícias.

Em 1956, a cidade recebe o Campeonato Amador do Interior, tendo o EC Tapiratiba como clube da Zona 3, Série 14.

Aqui, matéria da Gazeta fala de uma vitória importante do Tapiratiba EC frente o Palmeiras FC de São João da Boa Vista:

Aqui, o time de 1957:

Pra terminar, vale lembrar uma matéria feita em 1994 que deu o título à cidade de capital nacional da produção de bolas de futebol:

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208- Camisa do Newcastle

A 208ª camisa registrada no blog pertence ao Newcastle United Football Club, time de Newcastle Upon Tyne, e que manda suas partidas no St. James’ Park, localizado no centro de Newcastle, e que tem atualmente capacidade para 52.305 pessoas.

O clube foi fundado em 1892 após a fusão de dois clubes locais: o Newcastle East End Football Club e o West End Newcastle Football Club.
Seus torcedores se auto denominam como o Toon Army.

Antes de cada jogo em casa, a equipe entra em campo com a música Local hero.

Tem uma rivalidade de longa data com o Sunderland, com o qual contesta o Tyne – Wear derby desde 1898.

Além desse, o Middlesbrough, com quem disputa o clássico Tyne–Tees derby.

São mais de 90 temporadas na primeira divisão, tendo conquistado títulos do Campeonato Inglês em 4 temporadas, o primeiro deles em 1904–05:

Depois em 1906–07:

Em 1908–09:

E por fim, 1926–27:

Além disso, também foi campeão da Copa da Inglaterra nas temporadas 1909–10, 1923–24, 1931–32, 1950–51, 1951–52 e 1954–55, além da Super Copa de 1909.

Depois de ser rebaixado em 2009, o clube foi posto à venda, mas não conseguiu encontrar um comprador.
Porém, em 2021, o Newcastle anunciou a aquisição do clube por 300 milhões de libras pelo consórcio formado pela PCP Capital Partners, a RB Sports & Media, e liderados pelo Public Investment Fund, fundo estatal administrado pelo governo da Arábia Saudita, tornando-o um dos clubes mais ricos da Premier League.

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Santo André 0x0 Inter de Limeira

Santo André, 24 de fevereiro de 2024. Com essa partida, faltam 3 rodadas para o fim da primeira fase do Paulista e enquanto uns sonham com a próxima fase, ou com o título, o Santo André entra em campo buscando ainda sua primeira vitória no campeonato.

A média de pouco mais de mil torcedores segue nas arquibancadas, embaladas pela cantoria da Fúria Andreense:

E lá está também a TUDA:

E também a Esquadrão Andreense:

Os visitantes compareceram, aí está o pessoal da Interror. Abraço ao Leandro e também ao Tiger e os rockeiros da bancada de Limeira:

Já não há muito o que escrever sobre esse Campeonato… Mais uma partida com boas chances criadas que não se convertem em gols…

O placar final amargura mas mantém vivo o sonho de se manter na série A1: 0x0.

Abraço aos que colam com a gente, afinal nas horas difíceis é “nóis por nóis”.

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De volta a Guaranésia-MG

No carnaval de 2024, tivemos a oportunidade de fazer mais um rolê misturando futebol, natureza, cultura e estrada.
Nossa primeira parada foi a cidade de Itobi, passamos também por Casa Branca, Mococa, Arceburgo (MG) e agora chegamos a Guaranésia.

A região era ocupada há milhares de anos por diversos povos como Guaranis, Kayapós, Puris, entre outros, e logo foi ocupada por europeus já que ficava no caminho para as minas de ouro. Pintura de Oscar Pereira da Silva.

Em 1901, a localidade foi elevada a cidade, com o nome de Guaranésia.
Logo ao entrar na cidade você percebe sua característica geográfica: somente 20% do relevo do município de Guaranésia apresenta-se plano… É morro pra cá e pra lá.
O primeiro trecho do ramal ferroviário ligando Guaxupé a Guaranésia foi inaugurado em 1912.

Hoje o que sobrou são apenas lembranças… Materializadas em uma locomotiva eternamente estacionada em frente onde ficava a estação.

Já visitamos Guaranésia em 2009, para conhecer o Estádio Francisco Lopes (veja aqui como foi) e veja abaixo como eu era 15 anos mais jovem e já com meus tradicionais bermudões pretos.

Naquela rápida visita ficamos chateados por não ter conseguido adentrar ao Estádio Francisco Lopes e aguardava uma nova oportunidade para fazê-lo.
Eis que esse dia chegou!

Olha que linda vista aérea disponível no site Guaranésia Memórias:

No início do Século XX já se jogava futebol em campos improvisados em Guaranésia.
Os primeiros times da cidade foram a Associação Atlética Esportiva e a SAGI Futebol Clube (Sociedade Anônima Guaranésia Industrial), fundada em 11 de Novembro de 1923, que daria origem ao Clube Operário de Recreios e Esportes (CORE).

Aqui, matéria de 1938 sobe a SAGI:

No mesmo 1938, jogo com o Arceburgo FC:


Aqui, jornal de 1940 fala de um jogo do CORE contra o J Nicola FC, de Mococa.

E outro contra o Guaxupé EC:

Aqui, o time de 1949:

Já em 1930, surgiriam o Santa Margarida Futebol Club e o Aliança Futebol Clube.

Aqui, uma das primeiras formações do Aliança:

Em 1932, o Aliança FC sofre um revés por 8×0, em um amistoso contra o Radium e decidem encerrar o time, e fazer surgir em seu lugar o Guaranésia Futebol Clube.

O primeiro estádio da cidade era o do Clube Operário Recreativo (CORE), e ficava no centro, mas em 1937, o Sagi Futebol Club prometia também construir o seu próprio campo.

Porém, o terreno do campo do CORE (onde o Guaranésia mandava seus jogos) foi entregue para a construção da Fábrica de Tecidos Santa Margarida…
Veja nesse mapa atual, como a fábrica fica perto do atual campo do Guaranésia:

Nessa foto mais antiga dá pra ter ideia de como era o local em 1923 (a foto é do site da própria Santa Margarida).

Aqui, um recorte do jornal Monitor Mineiro de 1934, falando sobre uma partida entre a Esportiva e a SAGI FC:

Também em 1934, uma nota no mesmo jornal sobre uma partida entre o Guaranésia FC e a AA Riopardense:

1944:

Após a doação do campo para a construção da fábrica, o Guaranésia Futebol Clube passou a utilizar o Estádio Marinho Ribeiro Lima Filho, o “campo das almas” (por estar perto do cemitério) e que hoje é chamado de Campo do Cruzeiro.
Passamos por lá pra registrá-lo:

Olha uma foto do time do Cruzeiro:

Só depois disso é que veio o atual Estádio Municipal, e que infelizmente, mais uma vez estava fechado e não permitiu que registrássemos melhor sua arquibancada.

Só o que fizemos foi fazer umas fotos do lado de fora:

Bem que tentei entrar pelo portão de traz, mas… também estava fechado.

Recentemente o time do Guaranésia Futebol Clube chegou na final da Copa Alterosa de Futebol Amador perdendo para a Seleção de Campo Belo e também a final da COPA AMOG.

E esse é o uniforme atual do time:

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O futebol em Arceburgo-MG

No carnaval de 2024, tivemos a oportunidade de fazer mais um rolê misturando futebol, natureza, cultura e estrada.
Nossa primeira parada foi a cidade de Itobi, passamos por Casa Branca, Mococa e agora chegamos a Arceburgo, primeira cidade já em Minas Gerais.

Para quem gosta de belas estradas, posso dizer que o caminho até chegar em Arceburgo é muito bonito!

Desde que concluí a Licenciatura em História e estudei um pouco da língua e dos costumes Tupi Guarani em um curso livre com o Luã Apyká (na foto abaixo) tenho me preocupado em compartilhar um pouco sobre os povos que ocuparam as cidades visitadas.

Se você tiver interesse, acesso o Insta dele (clique aqui), os cursos são online e também tem uma série de vivências na aldeia que são incríveis!

Para conhecer um pouco dos povos que ocupavam os territórios em que estão as cidades visitadas eu uso o site Native Land, vale a pena uma visita pra você conhecer quem vivia no lugar em que você mora.
No caso do território de Arceburgo, a região era ocupada pelo povo Guarani, mas dá pra ver que ali pro norte viviam os Cayapó do Sul e… também vale ressaltar que a ocupação dessas terras é bastante antiga, e pode ter visto outros povos antes destes.

O povoamento que daria origem a atual cidade tem origem em meados do século XIX, com ranchos erguidos por viajantes que decidiram aproveitar a fertilidade do solo, cortado por rios e córregos.
Em 1893, foi construída uma capela dedicada a São João Batista, em 1915 é erguida a atual Igreja.

Já no final do século, o fazendeiro Cândido de Souza Dias doou 8 alqueires de sua Fazenda Fortaleza para sede da futura Cidade, que, por isso, nasceu sob o nome de “São João da Fortaleza“.
Em 1911, a cidade foi emancipada e passou a se chamar Arceburgo, a “Cidade dos fortes (Arce = forte e Burgos = cidade).

Nosso objetivo era aproveitar a proximidade com a Rodovia Prof. Boanerges Nogueira e registrar o Estádio Municipal Arthur Anacleto, também conhecido como Estádio Municipal Monte Alto.

E aí vamos nós para mais um estádio responsável por oferecer à população local um momento de alegria, união e esporte!

O Estádio foi inaugurado em 1986, tendo como atração principal o show de Milionário & José Rico, e olha que legal, achei no Youtube o vídeo desse show:

O Estádio segue aí, quase 40 anos depois, firme e até bem conservado…

Venha dar uma volta e sentir a vibe do Estádio do Pouso Alto (sei lá porque desse nome):

Aqui, o meio campo:

Bonitas as duas arquibancadas hein?

Gol da direita ( a rodovia passa ali atrás):

E o gol da esquerda com a cidade às suas costas:

Falando um pouco dos times que fizeram história na cidade, nem sempre jogando neste estádio, que é mais recente, destaco o Arceburgo FC , notícia de 1938:

Aqui, notícias de 1942 (em outra publicação vi que o time de Arceburgo venceu este prélio por 3×2):

E essa sapecada levada em 1979:

Outro time foi o Clube Atlético Arceburguense foi fundado em 24 de junho de 1926,

Não sei se a denominação acima realmente é a mais correta porque em 1930, o jornal “Monitor Mineiro” cita a AA Arceburguense:

O campo da AA Arceburguense ainda segue vivo, mas fica no outro lado da cidade, ao lado do cemitério:

Algumas fotos da fanpage do time:

E ainda encontrei e esse brasão que apresenta a data de 1956, seria um “renascimento” da Associação Atlética Arceburguense?

Aqui, o time de 1958:

E aqui, o time atual:

Assim nos despedimos de Arceburgo e do seu estádio, que o futuro seja promissor para o futebol da cidade!

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São Bernardo FC 1×0 EC Santo André

Segunda feira, 19 horas de 19 de fevereiro de 2024.
Entre na fila, pegue seu ingresso, segure seu coração e vamos a mais uma partida do Campeonato Paulista!

Uma de nossas bandeiras foi impedida de entrar… Segundo a PM, a frase “Nunca vão entender” pode gerar interpretações ofensivas.

Taí, seu guarda, de onde saiu a frase:

Em campo, o Santo André mais uma vez joga a vida contra um rival que tem vivido dias de glória com melhores investimentos.
E nós…sofrendo e comemorando cada pequeno ato de sobrevivência nesse futebol tão caro e tão bussiness…

Mas, nossa torcida segue fiel. Com críticas, com tristeza, mas mantendo vivo o orgulho e a vontade de ver o time da nossa cidade prosperar e ao menos seguir vivo.

Na bancada do São Bernardo, a Febre Amarela vem ganhando destaque e tornou-se uma torcida bastante importante para o time auri-negro.

Particularmente gosto muito do estilo e da caminhada que a Febre Amarelo tem realizado. Abraço para o Nadal e demais amigos!

A Guerreiros do Tigre também se fez presente:

E, ainda falando sobre o time local, o torcedor comum também apareceu pra prestigiar o clássico!

E agora, hora de falar sobre a torcida do Santo André…
Sempre tento manter a paixão clubística de fora, principalmente mantendo total respeito aos adversários, mas não tem como negar que é legal vivenciar esses momentos sendo torcedor e me permitir compartilhar o quanto me emociono e quanto me faz bem ver nossa torcida ocupar a bancada em festa.

Acho que é impossível a festa na arquibancada sem as organizadas.

Assim, como sei que dentro dessa cultura existem aspectos que muitas pessoas não concordam, como é o meu caso, que são questões ligadas à violência.
Mas, o fato é que a organizada comanda sim a festa e faz a diferença!

E nossa velha guarda, sempre representando!!!!

Mas não dá pra desassociar a empolgação da bancada do resultado em campo, mesmo as maiores torcidas sofrem essa consequência… E mesmo estando desde a 1ª rodada na última colocaç˜ão, a cada jogo que começamos jogando bem (e eu acho que o começo do jogo de ontem foi bom) a esperança renasce.

Ao mesmo tempo a ideia é essa né? Apoiar o time independente da fase, do momento… Viver a bancada, respirar essas experiências e entendê-las como metáforas da vida.

Cantar e ficar triste faz parte. Mas sem desespero.
Temos que ter a resiliência de entender o jogo e de saber seguir em frente até porque ainda há chances!

Falando sobre o jogo… Eu não costumo reclamar muito da arbitragem, mas o que aconteceu ontem foi no mínimo esquisito. Expulsão logo no começo do jogo, penalty que no mínimo poderia ser verificado no VAR, mas enfim… Chegamos aos 45″do segundo tempo segurando um 0x0 e fazendo a nossa parte: apoiando o time a cada jogada…

Mas o que não queríamos aconteceu… Aos 45 do segundo tempo, em boa jogada aérea do São Bernardo FC, Hélder fez de cabeça 1×0 para o time local…

Olha o Joel aí, outro que acompanha o time há tanto tempo!!

Cara, o Santo André tentou até o fim, e justo no fim foi castigado. Méritos pro time e torcida do São Bernardo, como sempre dizemos por aqui: rivais sempre, inimigos nunca!

Agradeço ao Ramalhão, aos amigos da bancada, e mesmo aos rivais.

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Série A2-2024: Juventus 3×0 Monte Azul

18 de fevereiro de 2024. Domingo de manhã, e nosso destino é a Mooca, mais especificamente o Estádio Conde Rodolfo Crespi, o campo da Rua Javari.

Não é preciso explicar a importância da Rua Javari para o futebol dos dias atuais. Por mais que exista um monte de turistas aproveitando a tal onda do “futebol raiz”, os torcedores tradicionais do Juventus vem mantendo há décadas um clima bem bacana em suas bancadas.

Esse clima, com muita influência das barras argentinas, tem como principal responsável, o pessoal da Setor 2.

Mas sem dúvidas a Ju Jovem também tem sua parte nessa história, fazendo-se presente há ainda mais tempo, nas bancadas da Javari.

E claro, o povão que comparece e fica ali nas cadeiras cobertas também tem seu valor.

Mas, mesmo distante mais de 350 quilômetros da capital, a torcida do Atlético Monte Azul se fez presente e até estava animada no início do jogo:

Também tem o pessoal que é de Monte Azul e atualmente vive em São Paulo e pode matar a saudade do time!

Se ainda não tinham vivido a experiência de uma partida com tamanha proximidade do jogo, essa rapaziada do Atlético Monte Azul se divertiu bastante pressionando o bandeira.

Em campo, um começo de jogo parelho. Olha que boa chance de falta para o Juventus:

Mas o time do Atlético Monte Azul também criou chances durante o primeiro tempo:

Enfim, um estádio histórico, duas torcidas apaixonadas e um bom jogo em campo. É tudo o que é preciso para uma agradável manhã de futebol!

Mas o Juventus deixou de lado a preocupação em ser um bom anfitrião e a partir dos 20 minutos do primeiro tempo passou a destratar sua visita. 22″e Thiago Rubin fez 1×0 para a festa grená!

Então, com o placar já aberto vamos dividir um pouco do rolê na parte Visitante da Javari, !

Ainda no primeiro tempo, o Juventus chegou ao segundo gol, com Rayne de cabeça!

Com 2 gols e um forte mormaço (com direito a breves momentos de garoa) teve quem preferiu seguir ali da parte coberta…

Para a tristeza dos visitantes, o Juventus fez 3×0, com Liberatto selando o placar final da partida, para a tristeza dos visitantes…

Tristeza de um lado, alegria do outro… A Setor 2 sabe da importância do placar para aproximar-se ainda mais dos 8 times que se classificam para a fase mata-mata do Campeonato.

O AMA ainda tentou mas saiu da Javari sem um gol sequer…

Pausa para o momento dos encontros, começando pelo meu grande amigo e companheiro de bancadas Mário!!!

E também o novo amigo Daniel Venneri , colecionador de camisas exibindo sua belíssima camisa do Racing Club de Lens.

Abraço para os amigos juventinos que eu não pude dar um alô nessa partida…

E boa sorte pro time e pra torcida do Monte Azul, pois nesse momento estão na zona de rebaixamento…

O jogo se encerra e o placar registra… 3 pontos para o time do treinador Sérgio Soares.

E vamos pra casa que já é hora de almoçar!

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