Final do Amador do Estado 2025 em Brodowski

CA Bandeirante é pentacampeão!!!

Será que o destino é traçado previamente por alguma força superior?
Ou as coisas se aglutinam e se repelem de acordo com nossas escolhas?
A história de hoje começa lá em 2021, no meio da pandemia, quando, para não ficar maluco, passei a visitar, sozinho, de máscara e em horários esdrúxulos, os campos do futebol amador de Santo André.

Ali nasceu um interesse pelo futebol amador que foi crescendo até que, incentivado pelo amigo Mário Casimiro, passei a acompanhar o Campeonato Amador do Estado, a segunda competição mais antiga da Federação Paulista de Futebol.

Por coincidência, as últimas duas finais envolveram times do ABC, o que me permitiu que acompanhar a primeira partida destas decisões.
Em 2023, vimos Nacional da Vila Vivaldi x CA Bandeirante de Brodowski, em São Bernardo.

E em 2024, Belenense x CA Bandeirante de Brodowski, em Mauá

Naquele dia, acabei conhecendo o pessoal da diretoria do CA Bandeirante e foi com eles que iniciamos os programas onde entrevistamos presidentes dos clubes, veja como foi:

Desde então, eu e o Mário fizemos a promessa de ir até Brodowski caso mais uma vez o Bandeirante chegasse na decisão, e, como você já deve saber…
Foi o que aconteceu em 2025!
Seja bem vindo a Brodowski!

Depois de algumas horas de estrada, com direito a paradas em Porto Ferreira, Cravinhos e Jardinópolis, chegamos a Brodowski, muito conhecida por ser a cidade natal de Cândido Portinari.
Claro que fomos lá conhecer sua casa, que hoje sedia um museu em sua homenagem.

A cidade é cheia de detalhes que a tornam inesquecível, como os bancos com inscrições de décadas atrás…

A arquitetura antiga também está preservada e pode ser vista ali pelas ruas…

A igreja matriz, de 1905… Bonita?

A antiga estação ferroviária…

Os bares que ainda reúnem as pessoas em cadeiras e mesas nas calçadas…

E o atual hotel do próprio Bandeirante, onde pudemos jantar com o elenco do time local e tornar o rolê ainda mais inesquecível!

Só faltou fazer uma foto no supermercado onde fizemos umas comprinhas, o “Nosso Mercado“.

Mal sabíamos nós que ele foi construído no espaço do antigo estádio do Bandeirante

Voltando ao Campeonato Amador do Estado, vale lembrar que o Mário ficou tão apaixonado que escreveu o Guia do Campeonato e ficou muito legal (clique aqui para baixá-lo!).

Pra quem não sabe quem é o Mário Casimiro, taí a foto!

Logo que chegamos, percebemos que a final era o assunto da cidade!
Haviam muitos folhetos como este espalhados por todos os lugares por onde andávamos.

Confesso que foi emocionante chegar até o Estádio Mário Lima Santos, a “Arena Jaburu”, como é conhecida popularmente!

Tem até essa escultura em frente ao Estádio que literalmente faz voar os atletas bandeirantinos!

Divido a experiência da chegada ao Estádio, da entrada até a arquibancada, para ver se você também se empolga e faz esse rolê até Brodowski, porque vale muito a pena!

Você viu no vídeo o portão que une presente e passado e cabe explicar que ele ficava no Estádio antigo do CA Bandeirante e é considerado uma verdadeira relíquia para diretoria e torcida!
Ah, esse aí na foto é o Brasileiro, outro amigo que esteve conosco acompanhando a decisão.

Interessante como o pessoal do Bandeirante conseguiu registrar sua história em fotos, lembranças e até mesmo nessas placas que pouco a pouco relembram cada passo do clube!

A torcida conta com a “Bateria Tsunami“, que literalmente faz a arquibancada vibrar!

Pra quem não conhece o estádio, vale o nosso tradicional registro.
Olhando da arquibancada coberta, aqui está o lado esquerdo do campo:

O meio campo:

E o gol da direita. Ali no fundo fica a área para convidados.

O Estádio é muito bem cuidado e cada espaço acaba sendo aproveitado.

Aqui, a arquibancada coberta, sem ela o sol faria grandes estragos…

Nesse setor, atrás do gol, fica uma boa sombra das árvores e também acaba sendo um lugar bastante disputado pelos torcedores!

E esse é o Jaburu, mascote do time!

A torcida do União FC também se fez presente e ficou em um espaço com sombra!

O bar estava preparado: salgados, água, refrigerantes…

Difícil não pegar carinho pelo clube…
Nesse momento, já estávamos “contaminados” pelo mesmo sentimento que envolvia metade da cidade (não se esqueça que a outra metade é Brodowski FC).

Hora da entrada dos times, com toda cerimônia oficial da Federação Paulista!

Foto oficial dos times perfilados…

Dos capitães e da arbitragem…

A foto oficial da final…

E a foto em frente à torcida…

O União também posou para a foto!

E assim… Começa a partida!

Bola rolando, a torcida local cumpre bem o seu papel e transforma a Arena Jaburu em um caldeirão alvi rubro!!!

Bacana ver que a nova geração também está comparecendo!

E as tradicionais fumaças também coloriram o ar do estádio!

E dá lhe bateria!

Com tanta animação, difícil ficar parado…

Mas… o calor é grande… e tem momentos que o pessoal prefere guardar as energias para o fim do jogo…

Ou quem prefira manter se hidratado durante todo o jogo!

Enfim… Todo mundo feliz curtindo os amigos, familiares em torno do futebol!

Em campo, um primeiro tempo de muita marcação, que até chegou a ter um gol marcado pelo Bandeirante que acabou anulado pelo bandeira.

O fim do primeiro tempo trouxe um alívio: o céu recebeu uma porção de nuvens que ajudaram a amainar o calor.

O segundo tempo começou com ainda mais tensão.

A torcida, que a essa altura já havia enchido boa parte da Arena Jaburu parecia sentir o peso de cada passe, cada dividida, cada chute travado.

A Bateria Tsunami, incansável, segurava o ritmo do time e do povo como se cada batida fosse um lembrete: “Estamos juntos. Até o fim.”

E foi justamente no fim que o drama começou.
Aos 40 minutos do segundo tempo, quando o jogo parecia caminhar para um empate nervoso, que levaria a decisão por penaltys, Max, sempre ele, encontra o gol do time da casa!

A Arena Jaburu que já estava barulhenta se tornou ensurdecedora…

Por alguns minutos, parecia que o tempo havia parado e em cada rosto havia um sorriso. Olho pro celular e faço as contas: o tempo regulamentar já. se esgotou… É questão de pouco tempo até o Bandeirante se sagrar campeão.

Mas… o futebol é único.
E quando tudo parecia resolvido e o título parecia uma realidade, a zaga bandeirantina comete penalty…
E o União FC empata o jogo para a alegria da torcida Atibaiana!

Foi um choque geral…. Uma catarse negativa para a torcida local.
Semblantes tensos, mãos na cabeça, olhares perdidos.
Quem estava sentado se levantou e quem estava de pé se segurou pra não cair com o baque do gol…
E foi ali, no momento mais delicado, que o time fez um verdadeiro milagre.
Sabe aquela jogada que a gente ensaiava nos tempos de escola?
Da saída do meio campo ao gol em menos de 5 toques?
Pois aí está:

O estádio inteiro voltou a cantar, a bateria Tsunami voltou com tudo, as crianças gritavam, os mais velhos ergueram os braços como quem conversa com o destino.
Abraços e mais abraços…
Era impossível não se arrepiar.
Impossível não existe pra esse time…

É fim de jogo!!! O Clube Atlético Bandeirante de Brodowski é o campeão de 2025!!!

A Arena Jaburu explode.

Gente chorando. Gente pulando.
A torcida do Bandeirante mais uma vez escreveu seu nome no destino.
E o destino, respeitosamente, respondeu: “Hoje, vocês merecem ser campeões.”

O placar final mostra mais uma vitória dos heróis!

O time fez questão de celebrar muito junto da torcida…

E na arquibancada, após uma verdadeira chuva de cerveja… todos voltam a gritar “É campeão!!!”

Na hora da entrega das medalhas e troféu, dá uma certa tristeza de imaginar o aperto no peito do time de Atibaia e de sua fiel torcida que viajou até Brodowski, mas por ser apenas a segunda participação do time, o vice campeonato foi bem comemorado.

Um misto de sentimentos ao ver que é hora da foto dos campeões!
O time fundado em 16 de agosto de 1933 é mais uma vez campeão e fico feliz em ver isso, mas ao mesmo tempo, triste por saber que nossa aventura chega ao fim…

Melhor ver a foto do Mário que fez lá, bem em frente ao time:

O que dizer de um momento desses?
Uma cidade que respira futebol e que é apaixonada pelo Campeonato Amador do Estado recebendo mais um título!

Hora de extravasar, de celebrar de saber que na próxima vez que esta camisa for usada, ela não será mais a mesma: mais uma estrela estará bordada em seu distintivo!

Jogadores e comissão se abraçando sob o olhar do Jaburu ali ao fundo…
Manhãs como essa transformam pessoas…

Hora de ir embora com aquele sorriso no rosto que demora a sair.
Corpo anestesiado, de tantos arrepios e emoções que passamos.
Parabéns ao povo de Brodowski, em especial aos torcedores bandeirantinos…
Vocês são demais!

Só me resta agradecer ao Mário, ao Brasileiro e à Letícia, amigos de arquibancada e da vida.

Ao Marcelo, Márcio, Guilherme e família e todo mundo da diretoria do Bandeirante por ter nos apoiado nesse rolê inesquecível.


E ao futebol por ser essa cultura tão louca que faz a vida de tanta gente ser ainda mais divertida!

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O futebol em Cajuru (SP)

Aproveitamos o feriado da consciência negra (20 de novembro) de 2025 para refletir sobre o quanto o racismo ainda atrapalha uma vida de qualidade para todos em nosso país.
E é fácil concluir que o racismo ainda é um grande problema social, e que por isso, não basta se dizer “não racista” é imprescindível que sejamos antirracistas em todos os ambientes.
Pra pensar um pouco mais sobre o tema, vale a pena ouvir esse vídeo da Djamila, e mais legal ainda é você ler o “Pequeno Manual Antirracista“, escrito por ela.

Também aproveitamos o feriado para cair na estrada e fomos até Ribeirão Preto para finalmente registrar o Estádio Palma Travassos (veja aqui como foi).

No caminho para Ribeirão, aproveitei para algumas paradas.
A primeira delas, em Santa Cruz das Palmeiras, só pra rever o EC Palmeirense, clube fundado em 7 de setembro de 1908 e que segue com forte vida social e um belo campo de futebol (veja aqui como foi o rolê que fizemos por lá em 2018)

Também demos uma parada em Tambaú para almoçar no Restaurante Sabor e Sede, uma ótima opção para quem estiver pela região.

A terceira parada foi em Cajuru, para “completarmos” a visita que fizemos em 2018, quando fomos até o Estádio Dr Guião, mas não conseguimos registrar seu interior. Relembre aqui como foi!

Naquele post mostramos um pouco da rica história do time que mandou seus jogos neste estádio: o Clube Recreativo Cajuruense (imagem do incrível site “Escudos Gino“):

Resgatamos imagens históricas como essa foto do time de 1990, clique aqui e veja essa história!

E agora em 2025, 75 anos depois da fundação do time, será que vamos conseguir entrar no estádio?

Sim!!! Finalmente conseguimos adentrar ao estádio e registrar a casa do Clube Recreativo Cajuruense.

Essa é a saída dos vestiários, era por aí que os jogadores passavam para enfim adentrar ao campo onde verdadeiras batalhas seriam disputadas.

Uma vez no campo, eram saudados pela sua torcida, presente em suas belas arquibancadas…

E que bom que finalmente pudemos registrar sua arquibancada coberta que carrega. tantas histórias.

Algo que me chamou muito a atenção foi essa inscrição em um dos portões do estádio: “Menta”. Será um patrocínio das máqunas agrícolas de mesmo nome?

Era uma tarde quente como muitas outras devem ter sido, mas o campo parecia bem cuidado, como se estivesse sendo aguado regularmente.
Essa é a visão do gol da esquerda para quem olha para a arquibancada:

Aqui, o gol da direita:

Mais uma vez, muito a agradecer pela oportunidade de estar presente e registrar mais um estádio cheio de histórias!

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O futebol em Ribeirão Preto – Parte 1: O Estádio Palma Travassos

Aproveitamos o feriado da consciência negra (20 de novembro) de 2025 para refletir sobre o quanto o racismo ainda atrapalha uma vida de qualidade para todos em nosso país.
E, infelizmente, é fácil concluir que o racismo ainda é um grande problema social, e que por isso, não basta se dizer “não racista” é imprescindível que sejamos todos antirracistas em todos os ambientes que a gente vive: escola, trabalho, amigos e futebol.
Só pra reforçar o tema, vale assistir o vídeo do Eduardo Bueno que relembra quem foi e o que simboliza Zumbi dos Palmares e a data de 20 de novembro.

Também aproveitamos o feriado para pegar a estrada.
Fomos até Ribeirão Preto!

Devido à sua ascensão como grande centro produtor de café no final do século XIX, houve extensivo uso de mão de obra escravizada, e mesmo com a abolição, muitas lavouras da região ofereceram resistência ao fim da escravidão.
Encontrei alguns levantamentos quantitativos realizados por Luciana Suarez que destaca a população da cidade em 1874 como: 4.695 livres e 857 cativos. Dados de 1887 mostram que a população livre somava 9.041 e a escravizada 1.379.
Por isso, é importante entender a realidade dos dias de hoje com base nessa história recente, porque se você acha que isso é coisa do passado, leia esta notícia de 2022 sobre idosa que era mantida em condições análogas à escravidão.

Nosso principal objetivo na cidade era registrar o Estádio Palma Travassos, o único das 5 divisões do Estado de São Paulo de 2025 que a gente ainda não conhecia.

E, felizmente, deu tudo certo! Da bilheteria até a parte interna do Estádio, conseguimos passar uma boa tarde vivenciando o Palma Travassos!

Faltou apenas ver a loja “Garra do leão” e aproveitar algum desconto, mas como diz um grande economista, melhor do que um desconto é não gastar.

Gostaria de agradecer todo o pessoal do estádio e da assessoria de imprensa que possibilitaram a visita e nos deixaram super a vontade para registrar cada detalhe.

Na parte interna ainda, existe uma série de itens históricos, como esta camisa linda:

Aliás, já escrevemos sobre a camisa e história do Comercial, veja aqui.
Faltava mesmo o registro do Estádio e antes de adentrá-lo dei uma boa volta em seu entorno e muito interessante ver que existe uma vida própria ali com bares e restaurantes.

Voltando a falar sobre os objetos históricos dispostos ali internamente, vale citar os troféus, os quadros com os presidentes e fotos históricas, muito bonitas, como a do antigo estádio!

Mas,já era hora de, finalmente, entrarmos ao campo, vamos lá?

Como mostrei no vídeo, achei legal também esses painéis homenageando figuras importantes da história do Comercial FC.

É mesmo um estádio muito bonito, e sem dúvidas que estar ali em dia de jogo é uma experiência que ainda quero passar!

Olha que linda a parte coberta da arquibancada:

E aí está o distintivo gigante no próprio campo:

No dia da visita, estavam acontecendo melhorias no estádio e no campo, mas nada que atrapalhasse o nosso registro.

A arquibancada possui cadeiras um pouco diferentes das atuais tradicionais:

Uma honra estar em um estádio com tanta história e uma torcida tão apaixonada…

Olha o placar que bacana:

Aqui, um olhar no lado direito do campo:

O meio campo:

E o gol do lado esquerdo:

Enfim, foi muito emocionante poder caminhar ali pela parte de baixo, bem ao lado do gramado e imaginar quanta coisa já passou por aí.

Esses são os meus sonhos de criança… Estar em cada um dos estádios que povoaram minha imaginação ou mesmo o acompanhamento dos campeonatos nestes 48 anos de vida… Só tenho que agradecer a oportunidade…

E que o Comercial tenha um ano bacana em 2026.

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O futebol em Porto Ferreira (SP) em 2025

É… Tudo muda.
Tudo segue se transformando com o tempo.
Tem coisas tradicionais que deixam de existir e também coisas novas que nascem.
Em 2012, estivemos por Porto Ferreira para conhecer e registrar o Estádio Municipal da Vila Famosa (veja aqui como foi), também chamado de Vila Formosa.

Na época, o Estádio era a casa da Sociedade Esportiva Palmeirinha, um time que atuava na série B do Campeonato Paulista.

Cheguei a ver um jogo deles lá em Jaú, em 2013 (veja aqui como foi).

Em 2016, o time disputa seu último Campeonato Paulista pela série B, e no ano seguinte, voltamos a passar pelo estádio, para uma nova visita (veja aqui como foi).

Em 2023, chegou a notícia que o Estádio fora abandonado e estaria prestes a ser demolido.
Torcendo para ser apenas um boato, no feriado da consciência negra de 2025 passei por Porto Ferreira e, para a tristeza de todo apaixonado por futebol, confirmei a notícia…

Me pergunto se pra quem mora na cidade realmente fez sentido essa demolição para se ter um…. “nada” no lugar…
Ok, provavelmente algo será construído nos próximos meses ou anos, mas ainda assim, dói ver essa imagem, não?

A cidade é referência na produção e comércio de cerâmicas, e não é difícil pensar que algo nesse sentido pode tomar esse espaço, ou quem sabe um novo espaço para o esporte municipal?

E pensar que, assim como as cerâmicas, o time fez parte do dia-a-dia da cidade por tantos anos…

Olha que linda a foto do Marcier Martins quando goleiro do time (do acervo Marcier Martins):

É um time com muita história…

E com uma torcida bastante apaixonada!

No início da carreira, o goleiro Aranha teve uma passagem no gol do Palmeirinha!

E o que dizer de 1967, quando o time sagrou-se campeão da terceira divisão.

Muitos fizeram história com essa camisa…

Assim, com a demolição do Estádio e o fim do Palmeirinha, a cidade parecia fadada a não ter mais um time de futebol nas competições da Federação Paulista.
Mas, no dia 26 de abril de 2022, uma família da cidade decidiu criar o Porto Foot Ball Ltda, o primeiro clube-empresa de Porto Ferreira.

Se você quer saber um pouco mais sobre o time, batemos um papo com o presidente do clube, confira:

O time nasce com a missão de juntar a cidade, e por isso soma o preto e branco do antigo Porto Ferreira FC e o verde do Palmeirinha, além disso, passou a mandar seus jogos no tradicional Estádio Ferreirão

E é aqui que o futuro se une ao passado já que o Estádio Ferreirão foi a casa do Porto Ferreira FC, primeiro time da cidade a participar de competições da Federação Paulista, fundado em 1912.


Em 1916, seu primeiro campo (1 no mapa abaixo) deu lugar ao Jardim Público que é a atual praça Cornélio Procópio, obrigando-o a se mudar para onde hoje está o Hospital Dona Balbina (2 no mapa abaixo), de lá, mudou-se em 1923 para a área onde hoje está o clube social (3 no mapa abaixo) e permaneceu por lá até 1968, quando finalmente mudou para a atual área do Estádio (4 no mapa abaixo).

Em 1925, disputou dois amistosos com o Clube Atlético Paulistano, recém-chegado de excursão pela Europa, vencendo ambas (3×0 e 2×0).
Em 1926, o Clube Atlético Paulistano novamente visita Porto Ferreira e dessa vez apenas uma partida: um empate em 0x0.
Nesse mesmo ano, o Porto Ferreira FC filiou-se na Liga dos amadores de Futebol e segundo o livro “Os esquecidos”, estreia no Campeonato do Interior na Região C.

No ano seguinte disputa a Zona da Paulista:

Em 1952, foi Campeão amador do setor 9.

E se mostramos lá em cima um desfile com a bandeira do Palmeirinha, o Porto Ferreira FC também teve seu momento…

O alvinegro de Porto Ferreira foi o primeiro time a conquistar o coração da população…

E que demais esse uniforme, hein?

Dessa forma, fomos conhecer o Estádio Ferreirão, que teve sua inauguração oficial em 25 de julho de 1982, como indica a placa abaixo:

Então, venha conosco para um rolê por este verdadeiro elo entre o passado e o futuro!

Olha que bem estruturado é o estádio em se falando de arquibancada.
Temos estes degraus em torno da lateral de entrada e também atrás do gol esquerdo:

Sempre gosto de comparar com outros times que estão disputando a série B do Campeonato Paulista para pensar se um estádio teria condições de abrigar o futebol profissional novamente, e no caso do Ferreirão, acredito que com algumas poucas melhorias teríamos condições de ver o Porto Foot Ball alçando voos mais altos!

Além das atuais arquibancadas, existe espaço do outro lado do campo para eventuais novas estruturas, como se vê nesta foto do meio campo!

Ali ao lado direito, também temos parte da arquibancada quase até o gol.

Aqui, o já supra citado gol do lado esquerdo.

Uma pena só ter o registro do time que este ano foi finalista da Série B do Campeonato Paulista Sub 20 no Estádio de Paulínia.

Ainda estamos devendo acompanhar um jogo por aqui… Era pra gente ter vindo na final, vencida pelo Paulinense, mas ano que vem teremos o time na Série A do sub 20 e quem sabe podemos enfim registrar um jogo.

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XV de Julho FC x Ouro Verde Popular FC: 1ª divisão da Liga de Santo André

Domingo, 25 de maio de 2025
Mais uma aprazível manhã de outono em Santo André.
Com o fim da Divisão Especial, a 1ª divisão ganha visibilidade e foi pra registrar um embate bem interessante que nos dirigimos à Arena Colorado.

Seja bem vindo a mais um campo de várzea de Santo André!

A Arena Colorado está muito bem organizada, com seu bar, e uma seção dedicada à memória do time.

Aqui você pode ver alguns dos troféus que estão lá exibidos.
Vale a pena a visita e no nosso caso, vamos tentar voltar para ver uma partida do Colorado jogando “em casa”.

A partida de hoje traz dois times muito bacanas: de um lado, o XV de Julho Futebol Clube, um time até que jovem, fundado em 15/07/1990 e apoiado por sua torcida: XV Loucos.

Olha aí o pessoal do XV de Julho fazendo aquela fotona com a torcida:

Do outro lado, um time tradicional e com uma história muito bonita: o Ouro Verde Popular Futebol Clube, fundado em 5 de fevereiro de 1950, no bairro Santa Terezinha, e que levou para o futebol a identidade das famílias que moravam nas casas populares construídas no bairro naquela mesma época e que até hoje estão ali.

E lá estão as faixas de sua torcida, principalmente aquela que lembra seu presidente Zé Luís.

E a rapaziada do Ouro Verde Popular estava presente, lá em cima do morro que margeia o campo, ainda que não tenham levado a bateria pra fazer aquela tradicional “cantoria”.

Lá de cima do morro, pude fazer o registro do campo do Colorado, começando pelo gol do lado esquerdo, onde ao fundo erguem-se os bairros vizinhos, como a Vila Suiça.

Aqui, você pode ver o meio campo, e lá atrás está a Vila Luzita:

É ali que está a sede social do Colorado:

O gol do lado direito, onde ao fundo estão bairros como o Jardim Silvania.

E vamos para o jogo!

Com a bola rolando, a torcida do XV de Julho tratou de cantar e fazer o time se sentir em casa!

A pressão surtiu efeito e o XV chegou ao seu primeiro gol (você pode ver o gol aqui no Insta do XV), mas o time do Ouro Verde alegou que a bola havia saído no lance que origina o gol e foi tanta reclamação que seu goleiro acabou expulso.
A festa do pessoal do XV Loucos só aumentou!

Por um infortúnio do mundo do futebol, o goleiro que assumiu o posto do titular e que deu até uma acelerada nas saídas de jogo, acabou errando uma destas bolas e entregou o segundo gol para o XV de Julho.

O XV ainda teve chances de ampliar o placar, mas faltou o detalhe final.

Assim, o primeiro tempo terminou em 2×0 para o XV de Julho.
Aproveitei o intervalo para conversar com um torcedor de cada time, registrando suas opiniões sobre a importância da várzea e dos seus respectivos times, o resultado foi esse:

O segundo tempo começou, o sol apareceu e o cenário parecia perfeito para quem quer curtir uma partida!

A comissão técnica do XV de Julho trouxe o time pro segundo tempo pensando em rapidamente marcar o 3º gol pra matar o jogo.

Isso deixou o jogo ainda mais animado porque o Ouro Verde é um time forte e levava muito perigo nos contra ataques.

E se alguém esperava que, mesmo com um homem a menos, o Ouro Verde se entregaria, é porque não conhece a história e a importância deste time para o pessoal das Casas Populares.
O Ouro Verde não só passou a dificultar a partida, impedindo um placar maior, como a se arriscar no ataque buscando diminuir a vantagem.
Mesmo com XV de Julho mantendo o apoio sem parar!

Os atletas do Ouro Verde corriam tanto que em determinados momentos nem dava pra lembrar que o time jogava com um a menos.
Era uma verdadeira guerra em campo!

E pro cenário ficar ainda mais divertido – pelo menos para quem como eu estava ali apenas assistindo a partida sem torcer por nenhum dos dois times- o Ouro Verde encontrou o seu gol para a alegria do pessoal do time que acompanhava o jogo lá de cima do morro.

Mas, a matemática é fria e com um jogador a mais, finalmente o XV de Julho aproveitar os espaços e o cansaço do adversário e encontrou o seu 3º gol,

Por fim, o XV de Julho ainda marcou seu 4º gol determinando o placar final.

Mas, mais do que um placar, fica a experiência de um novo estádio e de dois times que representam seus bairros com muito orgulho e valor.
Festa pra torcida vencedora que vê seu time na liderança do grupo e muita preocupação para o pessoal do Ouro Verde, que termina a rodada na última posição…

Fiquemos com a festa da bateria do XV Loucos e aguardemos as cenas dos próximos capítulos

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AD Guarulhos 2×0 São Carlos FC – 3ª rodada da série B 2025

Domingo, 5 de maio de 2025.
Do ABC pra Guarulhos, mais uma conexão na metrópole paulistana.
Em menos de uma hora estávamos na segunda maior cidade do estado.
Os portões foram abertos bem em cima da hora, chegando até a criar fila na entrada do Estádio Antônio Soares de Oliveira!

Fazia algum tempo que estivemos no estádio e foi bacana voltar a ver o Estádio Antônio Soares de Oliveira, ainda muito bem cuidado, mesmo que nas cores e em alusão ao outro time da cidade que folgou na rodada.

O Estádio ainda guarda lembranças de um passado que já não parece mais existir nos dias de hoje…

Embora entrem pelo mesmo portão, a parte atrás do gol foi dedicada à torcida visitante (aliás, senti falta do pessoal da Sancaloucos, uma organizada muito presente no futebol!).

Times prontos, é hora da cerimônia de entrada!

Graças ao Fernando do Jogos Perdidos, pudemos ter os dois times perfilados antes do início da partida!

Os dois times entram em campo carregando seus sonhos de vitórias, acesso, sucesso…

E se os jogadores em campo tem o desejo da vitória, entre os reservas o sentimento não era diferente!

O AD Guarulhos vem de uma parceria – que deve se transformar em fusão nos próximos anos- com o Aster (que deixou Itaquaquecetuba) e assim conta com uma base bem interessante para o campeonato, traduzida desde o começo do jogo em certa dominância na armação das jogadas e em ataques criados.

Pra quem ainda não conhece o estádio, segue o registro do gol do lado esquerdo, onde fica o portão da entrada:

O meio campo:

E o gol da direita (onde antigamente ficava a torcida visitante):

O público até que foi aumentando após o início da partida, e foi anunciado como 197 pagantes.

Vale ressaltar que alguns dos presentes portavam camisas do Aster.

Vale ressaltar a presença da Torcida Organizada Resistência Azul.

Se o domínio técnico do AD Guarulhos não se traduziu em gols logo de cara…

…em parte foi graças ao Max, goleiro do São Carlos.

Mas o goleiro Cauê também foi bem!

A atenção crescia entre a torcida local…

E também dentro de campo!

Até que aos 10 minutos, Dieguinho faz 1×0 para o AD Guarulhos!

Pode anotar aí no placar: 1×0!

A partir daí, o jogo ficou equilibrado.
Ainda que o AD Guarulhos mantivesse o domínio, o São Carlos teve várias chances de chegar ao empate, principalmente nos contra-ataques e nas jogadas de bola parada.

O AD Guarulhos também teve chances de ampliar, mas pecava na última bola…

Na arquibancada, mais um jogo em que o público decepcionou…

Lembre-se que estamos falando da segunda maior cidade do estado… E um estádio lindo, que merecia receber um público maior, mais famílias, mais crianças…

Claro que os times em campo sentem o clima…
E ainda acho que a presença de mais torcida e dos tradicionais cânticos de apoio, poderiam ter colaborado para um ambiente mais legal e materializando-se até em outros resultados…

E o Estádio tem uma boa capacidade de público e uma boa estrutura…

Intervalo de jogo é hora de dar uma circulada pelo estádio e ver o que temos na lanchonete local!

Volta o segundo tempo e sem grandes novidades…

O AD Guarulhos criava boas jogadas…

… e o São Carlos continuava criando chances nos contra ataques…

A torcida local sente que a não chegada do segundo gol alimenta a esperança do time do São Carlos pelo empate…

Chances para animar a torcida não faltaram…

Mas apenas aos 47 do segundo tempo, Gustavinho fez o segundo, selando o placar final!

Dor para o time do São Carlos que vinha fazendo um jogo equilibrado no segundo tempo e até teve chances de empatar a peleja.

O São Carlos deu a saída e seguiu os poucos minutos até o apito final…

Fim de jogo e 3 pontos importantes para a classificação para a próxima fase.

Festa na bancada…

Agradeço mais uma participação na história do futebol paulista!

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A Vila Olímpica Elzir Cabral – a casa do Ferroviário AC

O fim de 2022 nos reservou uma ótima surpresa: uma inesperada possibilidade de viajar até Fortaleza!!!

Sabe o que isso significa? Tempo de praias!!!

Rios que se encontram com o mar…

Paisagens inesquecíveis…

Rolê de buggy…

E também tempo pra conhecer um novo lugar e sua história… Seja bem vindo a Fortaleza!

O local em que hoje está a cidade tem sido ocupado por seres humanos há mais de 2 mil anos: os primeiros a chegar foram os indígenas tapuias. Num segundo momento, os tapuias acabaram expulsos para o interior pelos tupis que chegavam da Amazônia, entre eles os potyguara, os “comedores de camarão”.

Fortaleza guarda ainda um mistério: será que foi ali que em janeiro de 1500, o espanhol Vicente Yáñez Pinzón teria desembarcado antes de Cabral?

A partir de 1603, os portugueses iniciaram a ocupação batizando o povoado de Nova Lisboa. Tempos depois, sofrem uma tentativa de ocupação holandesa que é duramente combatida. Vitoriosos, os lusos passam a se fazer cada vez mais presentes, invadindo os sertões, sendo enfrentados com muita luta e resistência pelos indígenas.

Em 1726, o povoado do forte foi elevado à vila. Em 1799, Fortaleza foi escolhida capital e em 1823 a vila se tornou a cidade. A partir do século XX cresce rapidamente, tornando-se uma verdadeira metrópole, mas que ainda mantém uma alma própria bastante simpática!

Vale reforçar que Fortaleza teve um posicionamento abolicionista muito forte que terminou em um levante popular em 1881, protagonizado pelos jangadeiros liderados por Dragão do Mar, que findou o tráfico de escravos na capital.

Foi lá que demos oficialmente início a este ano de 2023!

E como o ano não poderia começar sem um grande Estádio, fomos conhecer a Vila Olimpica Elzir Cabral, a casa do Ferroviário Atlético Clube!

Já escrevemos sobre as camisas do Ferroviário AC (confira aqui como foi), mas vale a pena ressaltar a origem operária do time, fundado em 9 de maio de 1933 (naquele momento com o nome Ferroviário Football Clube) por trabalhadores do Setor de Locomoção da Rede de Viação Cearense (RVC),

Mas tive que abrir espaço nos armários porque tem uma nova (e linda!!) camisa do Ferrão chegando!!!

Comecemos então a dividir o visual do Estádio, pelo seu pórtico de entrada:

Como podemos ver, o Estádio Elzir Cabral é todo decorado nas cores tricolores.

Veja como era a entrada na época da inauguração do estádio, em 1967:

Em frente o estádio está a praça dos Ferroviários, com uma estátua sem identificação… Quem seria?

Adentrando ao estádio, chegamos nas arquibancadas que ficam atrás do gol:

E antes de adentrar ao campo de jogo fui conhecer a incrível sala de troféus do Ferroviário AC.

Po, no meio de tantas taças eu fui encontrar uma que eu desejo demais… a da série D!

Também passamos pelo painel da imprensa e pude entrevistar a nova contratação do Ferrão!

Mas acho que chegou a hora de adentrar ao campo…

Há arquibancadas também na lateral do campo, onde pode se ver quatro cabines (3 pra imprensa e uma pra PM)…

Além de reforçar que você está na casa do primeiro campeão brasileiro da capital cearense!

O estádio não costuma receber grandes jogos, porque tem uma capacidade de público pequena, mas é um verdadeiro alçapão!!

Aí está o banco de reservas do FAC:

Como sempre fazemos, segue o registro do meio campo (aqui, olhando do lado da arquibancada):

O gol da esquerda, onde pode se ver um pequeno prédio que serve de apoio:

Aqui dá pra se ter ideia da estrutura:

Aqui, o gol da direita (foi por ali que entramos!):

Atrás do gol também temos a arquibancada tricolor!

O gramado estava pronto pra receber o treinamento daquela tarde, que serviria de preparação para o jogo da “Pré-Copa do Nordeste” que rolaria no dia depois de nossa volta 🙁

Aqui, a visão estando do outro lado, o meio campo:

O gol da esquerda:

E o gol da direita:

O estádio tem vários espaços diferentes com muito cuidado com a imagem do time.

Po, e que tal esse momento com o craque e agora treinador Paulinho Kobayashi?

Um último olhar estando nas arquibancadas atrás do gol por onde entramos:

Um grande abraço ao amigo Lenílson, que fez possível esse nosso registro. Ele é o assessor de imprensa do Ferroviário e tem feito um belo trbaalho de resgate de memória e valorização do clube!

E um abraço especial também pro pessoal da torcida Resistência Coral!

Só nos restava fazer parte “teoricamente” do jogo da noite seguinte…

O rolê por Fortaleza foi mágico. O Nordeste brasileiro tem algo de apaixonante… O povo, a natureza, o clima… Espero poder voltar.
E boa sorte ao Ferroviário AC nas disputas de 2023!

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O futebol em Santa Bárbara d'Oeste parte 4: a Sociedade Esportiva Palmeiras Usina Furlan

A primeira parte dessa história é sobre o União Agrícola Barbarense (leia aqui esse post), a segunda, sobre o CAUSB – Clube Atlético Usina Santa Bárbara (aqui esse post) e a terceira sobre a Associação Esportiva Internacional (aqui esse post).
A quarta e última parte se dedica a Sociedade Esportiva Palmeiras da Usina Furlan.

O Palmeiras foi fundado em 21 de fevereiro de 1960 e ocupou o lugar do antigo Usina Furlan Futebol Clube.

Ambos os times eram mantidos por mandatários da Usina Açucareira Furlan, a mesma que recentemente foi acusada de ter ligações com o crime organizado, como se vê nesta matéria do G1.

Por muitos anos, o clube esteve participando em torneios amadores locais.
Em 1962 a Sociedade Esportiva Palmeiras da Usina Furlan sagrou-se campeã invicta do Campeonato e Taça da Cidade, da Liga Barbarense de Futebol.
O último jogo, contra o Esporte Clube Paulista, teve o placar de 6×2 para o Palmeiras da Usina, no “Estádio João Batista Furlan“.
A Fundação Romi mantém um belo arquivo de imagens dessa época:

Pedi pra IA dar uma melhorada pra ver como ficava e… Meio maluco né?

Foi bicampeão do seu grupo em 1963 / 64 e veja…
Essa talvez seja a foto com maior visibilidade do Estádio João Batista Furlan

Infelizmente esse estádio fica dentro da área da Usina que é mais protegida que uma área militar…
O que dá pra ver pelo Google Maps atualmente é essa visão:

E no próprio Google Maps existe essa foto (sem identificação da data) e aparentemente temos o Estádio ali presente:

Juntando as duas fotos, podemos ver onde ficava o estádio, aparentemente uma área que a natureza cobriu de árvores:

Em 1964, ingressou na Terceira Divisão profissional, equivalente ao 4º nível daquele ano e liderou o seu grupo, a 1ª série.

No total eram 7 grupos na primeira fase, de onde se classificaram 2 times por grupo, formando outros dois grupos da fase final.
O Palmeiras acabou fora da final por 1 pontinho… E o EC São José sagrou-se campeão!

Em 1965, novamente foi o campeão do seu grupo, desta vez a 7ª série.

No total, este ano eram 10 séries na primeira fase que formaram 2 novos grupos de onde saíram os finalistas Andradina FC e Transauto de São Caetano.
O Palmeiras terminou em último do grupo desta fase.

Em 1966, não passou da primeira fase.

Aqui, o time de 1966:

Olha ela pós IA:

Em 1967, faz um bom campeonato mas apenas o líder do grupo se classifica.

Assim como no já longínquo 1968, em sua despedida do profissionalismo:

Assim, acaba a história de um time, de uma época…
De um estilo de vida de toda uma geração…
Triste né?
Que bom que o União Agrícola Barbarense segue na cidade…

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O futebol profissional em Pereira Barreto!

Já no caminho de volta para o ABC, depois de registrar um pouco da história e do futebol de Monte Alto, Guariba, Bebedouro, Monte Azul Paulista, Severínia, Riolândia, Cardoso, Votuporanga, Fernandópolis, Palmeira d’Oeste, Aparecida d’Oeste e Ilha Solteira, fomos conhecer a cidade que é considerada a “Meca” dos pescadores paulistas: Pereira Barreto, que fica pouco antes do rio Tietê encontrar o rio Paraná!

Porém, pouco antes de adentrar a cidade, uma imagem chama a atenção: o canal artificial “Deoclécio Bispo dos Santos“construído na década de 80 e que interliga os reservatórios de Três Irmãos e de Ilha Solteira permitindo a navegação e a geração de energia integrada dos dois rios.
É o segundo maior canal artificial de água doce do mundo (só perde pro canal de Suez, no Egito), com 9.600 m de comprimento e 50 m de largura.

Pereira Barreto é um nome tradicional para quem mora no ABC: é a principal avenida que liga São Bernardo e Santo André. Já a cidade, foi fundada oficialmente, em 11 de agosto de 1928, com o nome de Novo Oriente, já que era parte dos planos da Sociedade Colonizadora do Brasil Ltda (BRATAC) para receber imigrantes japoneses para a lavoura. Em 1938, o então distrito de Novo Oriente foi elevado à categoria de município, e recebeu o nome de Pereira Barreto. Aqui, o monumento “Obelisco”, que fica próximo ao trevo da entrada da cidade, desenvolvido pelo artista Sarro, integrando as figuras de um pescador, um turista e um trabalhador.

Existe ainda um Monumento Alusivo ao Esporte, localizado na rotatória que liga as avenidas Jonas Alves de Mello e Humberto Liedtke:

Pereira Barreto ainda guarda fortes traços de seus fundadores, os imigrantes japoneses:

Até time de beisebol já existiu (e ainda existe) na cidade!

Destaque para o calor que estava fazendo aquele dia e para este singelo cupinzeiro (ou formigueiro…) que estava no nosso caminho…

Nosso objetivo em Pereira Barreto era registrar o Estádio Municipal “Joaquim Francisco Dias ‘Sabiá’ ”.

Sua bilheteria, um pouco mal cuidada, mas ainda de pé!

Uma pena não existir nenhum tipo de identificação com o nome do estádio…

O Estádio Municipal “Joaquim Francisco Dias” possui uma arquitetura bem única, como se pode ver:

Essa foi a casa dos 2 times da cidade nas aventuras de Pereira Barreto pelo futebol profissional. O mais antigo deles é o Esporte Clube XI de Agosto.

O Esporte Clube XI de Agosto foi fundado em 11 de agosto de 1963 e após amistosos e competições amadoras, estreou no profissionalismo em 1965 na 4a divisão, no grupo “3a série”, ao lado do Andradina FC, do CA Jalesense, do Mouran de Andradina, do SOREA (Auriflama) e da AE Aparecida, terminando em 4º lugar.

Jogou ainda mais uma edição da 4a divisão em 1966, no 7º grupo, terminando em último lugar o que levou o time a se licenciar por alguns anos.

O time só retornaria em 1973, na 3a divisão, jogando o grupo da Série C e amargando a última colocação.

Em 1974, o time estava inscrito, mas acabou desistindo de participar da 3a divisão e do futebol profissional até os dias de hoje. Ainda assim, o GRE Pereira Barreto siga existindo como clube, com sede social e até um campo de futebol próprio:

O outro time da cidade é o Grêmio Recreativo Esportivo Pereira Barreto, fundado em 25 de fevereiro de 1974. O distintivo abaixo veio do site “Escudos do mundo“:

O GRE Pereira Barreto surgiu para preencher o vazio deixado pelo EC XI de Agosto e estreou no Campeonato Paulista da 3a divisão em 1975, seguindo a sina do XI de Agosto e terminando em último lugar de um Campeonato que teve tantos problemas de regularização que a FPF declarou que não houve campeão naquele ano.

Em 1976, mais uma tentativa e… novo fracasso. Novamente termina em último lugar, fazendo com que mais uma vez o futebol profissional fosse abandonado pela cidade, o que dura até hoje.

Tristeza para a cidade, para a torcida e principalmente para o Estádio Municipal “Joaquim Francisco Dias ‘Sabiá’ ”, que nunca mais teve o sabor das disputas profissionais…

Para quem não teve a oportunidade de conhecer o estádio, aí está a foto do meio campo:

Aqui, o gol da esquerda (de quem olha do lado oposto ao da arquibancada):

E do gol do lado direito:

Um vídeo para uma visão mais ampla do estádio e do campo, principalmente. Pena que o vento atrapalhou tanto o áudio…:

O tempo seco e a falta de pintura, deram às fotos uma aspecto um tanto quanto desértico…

Ao fundo do gol, as casas da cidade. Percebe que não existe nenhum prédio nessa direção.

Mesmo seco, o gramado está bem cortado, mostrando que tem acontecido manutencão.

O que separa o campo da torcida é um alambrado simples, estilo Rua Javari.

Assim nos despedimos desse espaço tão importante!

Apenas o urubu dos estádio permanece no tórrido ambiente do Estádio Municipal e vamos para a estrada…

Uma paradinha pra olhar o rio…

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O futebol em Rio das Pedras (SP)

24 de outubro de 2020.
É dia de conhecer mais um templo do futebol do interior de São Paulo: o Estádio Municipal Massud Coury, na cidade de Rio das Pedras!

Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras

A cidade fica bem próxima de Piracicaba e se você perceber, ela tem uma guardiã logo na entrada…

Rio das Pedras

Uma simpática coruja que nos deu as boas vindas a este lugar tão importante para o interior de São Paulo.

Coruja em Rio das Pedras

Andar por essas bandas é reviver a história de locais por onde viviam, num primeiro momento, os povos indígenas e, na sequência, tropeiros e bandeirantes em busca de pedras preciosas e também na tentativa de escravizar os povos originários locais.
Esse é um assunto pouco falado no Brasil, que merece sempre uma lembrança, usando essa pintura de Jean-Baptiste Debret:

Jean-Baptiste Debret

Como tudo era feito na caminhada, locais para descanso eram estratégicos, e logo a casa de uma família de lavradores ficaria conhecida como “Pouso do Rio das Pedras“. Mas o tempo é o senhor da vida e tão rápido quanto os indígenas locais foram expulsos, escravizados ou exterminados, o progresso chegou materializado na Ferrovia. Nascia a Estação Rio das Pedras que segue por lá…

Rio das Pedras

A estação colaborou para a chegada de mais pessoas criando um povoado que daria origem à Freguesia do Senhor Bom Jesus de Rio das Pedras, porque além de eliminar a cultura indígena, nosso povo sempre deu um jeito de incluir a religião na história. Essa é a Paróquia Senhor Bom Jesus De Rio Das Pedras:

Rio das Pedras

A qualidade das terras trouxe a cafeicultura para a região, e com ela africanos escravizados num primeiro momento e imigrantes (principalmente italianos), a partir da proibição da escravização. O crescimento populacional fez a freguesia se tornar distrito do Município de Piracicaba, depois, elevado à Vila de Rio das Pedras, e finalmente à categoria de cidade em 19 de dezembro de 1894. O declínio do café trouxe a cana de açúcar como acultura dominante da região para atender as Usinas que ali se estabeleceram (Usina São José, Usina Nova Java e Usina Santa Helena). Claro que a Raizen já chegou por ali e dominou a produção local.

Usina Santa Helena - Raízen - Rio das Pedras

Atualmente, além das usinas, novas empresas tem se estabelecido na região, como a Hyundai. Assim, a cidade segue seu rumo ao futuro… Sem esquecer do seu passado.

Rio das Pedras

E um olhar pro passado não pode ser feito sem deixar de se lembrar do futebol local. Passaram pela cidade 5 times usando o nome “Riopedrense“. O primeiro deles a Associação Atlética Riopedrense foi fundada na década de 20.

AA Riopedreense

O time jogou diversas competições municipais e também com times da região. Encontrei essa foto na Fanpage “Rio das Pedras antiga”.
Seria do time de 1934:

AA Riopedrense

Nestas primeiras décadas de existência, jogadores como o goleiro Civolani e o zagueiro Dito Boi (nos anos 20), Lio Roncato (nos anos 30) e Luis Paris e Osvaldo Miori (nos anos 40) entraram para a história local. Esse foi o time de 1940:

AA Riopedrense

A partir de 1942 passou a disputar a 15ª região do Campeonato do Interior, até 1944. O time nunca chegou a se classificar para a segunda fase, já que essa era uma das regiões mais difíceis, visto que jogavam os times de Piracicaba, Santa Bárbara do Oeste, Capivari e Indaiatuba. Só nos anos 50 o time realizou campanhas expressivas, como o bicampeonato da “Liga de Capivari”, a “Ituana“, que era a primeira fase, regional do Campeonato do Interior, de 1953 e 1954:

AA Riopedrense - bicampeão da Ituana

Em 1954, após ser campeão da “Ituana”, foi jogar a final da região com o XI de Agosto de Tatuí e sagrou-se campeão na melhor de 3 partidas (derrota por 4×1 em Tatuí, vitória de 3×1, em Rio das Pedras e 2×0 no jogo decisivo, dia 4 de abril de 1954). Destaque para os jogadores Áureo, Rugia e Joãozinho Migriolo e Antonio Furlan. Leia mais sobre essa época no site de Luiz Barrichelo, um apaixonado pela cidade pelo time! Outra boa matéria sobre a época saiu na “Revista Nossa“, lá de Rio das Pedras mesmo.

A Riopedrense - 1954

Mas, a AA Riopedrense acabou fechando suas portas e o time a representar a cidade no futebol a partir de 24 de junho de 1968, passou a ser o Clube Recreativo e Esportivo e Social da Usina Sao Jorge.

Clube Recreativo e Esportivo e Social da Usina Sao Jorge - Rio das Pedras

Era o time formado pelo pessoal da própria Usina São Jorge, que hoje se encontra em ruínas…

Usina São Jorge

Mais do que manter o futebol ativo, o time da Usina São Jorge levou a cidade ao futebol profissional pela primeira vez na história, disputando a série A3 em 1975 e 76. O amigo Roberto (pesquisador do time do Primavera de Indaiatuba) nos enviou um belo registro do empate em 1×1 entre o São Jorge contra o Primavera de Indaiatuba, em Indaiatuba, pelo campeonato de 76:

Primavera 1x1 São Jorge - 1976

Ainda segundo as pesquisas do Roberto, o resultado do jogo de volta, em Rio das Pedras, no dia 3/10 foi um novo empate: Usina São Jorge 0 x 0 Primavera. O resultado mais desastroso foi: A.E. Laranjalense 7×1 Usina São Jorge. Assim, compunha o seu grupo:

Campeonato Paulista série A3 - 1975

Com o fim do Clube Recreativo e Esportivo e Social da Usina São Jorge, surge o segundo time homônimo: a Associação Atlética Riopedrense.

AA Riopedrense - Rio das Pedras

Se por um lado, os dois times homônimos não guardam nenhuma relação entre eles, a população local acabou abraçando de coração esta segunda agremiação, fundada em 7 de junho de 1977, por Antenor Soave. Iniciou sua história disputando o Torneio Alfredo Metidieri, naquele mesmo ano de 1977.

Torneio Alfredo Metidieri 1977
Torneio Alfredo Metidieri

A então “refundada” Associação Atlética Riopedrense também levou a cidade ao futebol profissional! A sua estreia aconteceu no quarto nível do futebol paulista (a atual série B) de 1977, que teve o Primavera de Indaiatuba como campeão. Aliás, obrigado ao Roberto e ao Michael por passarem os resultados:

Campeonato Paulista - 4a divisão - 1977

No ano sequinte jogou o quinto nível do Campeonato Paulista de 1978. Este campeonato era chamado de “Terceira Divisão“, mas acima dela existiam 4 outros níveis: o Campeonato Paulista de Futebol, a Divisão Intermediária, o Campeonato Paulista da Primeira Divisão e o Campeonato da Segunda Divisão. Veja como foi a boa participação na estreia do time:

Campeonato Paulista – 5a Divisão - 1978 - Grupo B – 1a fase
Campeonato Paulista – 5a Divisão - 1978 - Grupo B – 1a fase

Classificado para o octogonal decisivo (o Dracena foi eliminado), o time terminou em 3º lugar!

Campeonato Paulista - 5a divisão - 1978
Campeonato Paulista - 5a divisão - 1978

Nesse ano, a rivalidade com a Saltense foi elevada à décima potência, já que a vitória sobre eles no último jogo, quando lideravam o Grupo, deu o título ao Cruzeiro.
Olha que bela história contada por um torcedor da época:

“O primeiro jogo foi em Salto, e junto ao time, uma pequena torcida se deslocou para aquela cidade.
A torcida da Saltense, pra ajudar o time, naquele dia humilhou e maltratou o nosso time e também a nossa pequena caravana de torcedores voltamos derrotados e humilhados a Rio Das Pedras.
Jogo de volta, o troco. Sem ninguém combinar nada, a cidade se uniu em dar uma recepção melhor a que tínhamos recebido lá em Salto.
Dia do Jogo!!!!!!!!!! Horas antes do jogo, o povo de RdP já estava em peso na frente do Estádio.
E sem nenhum líder, fez um grande corredor Polonês a espera de “nossos convidados”. E eles todos chegaram, o time e mais de dez ônibus de torcedores, isso fora uma caravana de automóveis, seguramente mais de 400 pessoas.
Pois bem…..Hora do troço………. Conforme iam chegando, tinham que passar pelo corredor montado pelos Riopedrenses, e aí uma chuva de tapas e tabefes e alguns chutes no bum-bum.
Apanharam, antes, durante e depois do jogo, em que o Cacique da Ituana (a AA Riopedrense) saiu vencedor.
Terminado o jogo, os torcedores da Saltense se recusaram a sair do Estádio, pois o corredor novamente estava a sua espera, e somente com a chegada do Batalhão de Choque e do Canil da PM de Piracicaba, enfim deixaram o Campão em segurança, e lógico que com alguns pneus furados e algumas portas amassadas.
Nem o Riopedrense e nem a Saltense, se sagraram campeãs naquele ano, mais o jogo entrou para a história.
O TROCO FOI DADO.”

Em 1979, mais uma disputa da quinta divisão, classificando-se para a 3a fase!

AA Riopedrense
Campeonato Paulista - 5a divisão -1979
Campeonato Paulista - 5a divisão -1979
Campeonato Paulista - 5a divisão -1979

Chegamos a 1980 e as mudanças na estrutura do futebol paulista levam a AA Riopedrense a disputar o terceiro nível do futebol paulista.

Série A3- 1980

Em 21 de novembro, ainda foi disputado um amistoso: AA Riopedrense 1×4 Comercial (Ribeirão Preto). Jogou a A3 ainda em 1981, que teve o Cruzeiro FC como campeão. Mais uma vez as pesquisas do amigo Roberto e do Michael nos ajudaram a dividir com você, os resultados:

Campeonato Paulista - Série A3 - 1981

Em 1982, mais uma A3, com o Barra Bonita campeão. E a AA Riopedrense realizou uma boa campanha! Chegou a disputar a segunda fase do campeonato…

Campeonato Paulista - Série A3 - 1982
Campeonato Paulista - Série A3 - 1982

E em 1983, com o CAL Bariri campeão, a AA Riopedrense termina aí sua participação no futebol profissional.

Campeonato Paulista - Série A3 - 1983
Campeonato Paulista - Série A3 - 1983

Além das 2 AA Riopedrense, outros 3 times mais recentes resgatam o nome e o futebol local.
Este é o  Clube Atlético Riopedrense, fundado em 10/07/2013 e que tem jogado o amador.

Clube Atlético Riopedrense

Outro, também dedicado ao futebol amador é o Clube Riopedrense de futebol.

Clube Riopedrense de futebol

E por fim a Associação Olímpica Riopedrense:

Associação Olímpica Riopedrense

E a casa do futebol local em Rio das Pedras desde tempos antigos até hoje é o Estádio Municipal Massud Coury!

Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras
Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras

Mais uma bilheteria pra nossa conta!

Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras

O Estádio segue muito bem cuidado, com sua bela arquibancada coberta!

Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras
Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras

Pra se ter ideia geral do campo, olhando da arquibancada, esse é o gol esquerdo:

Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras

Aqui o meio campo, onde podemos perceber o sistema de iluminação.

Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras

E aqui, o gol do lado direito:

Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras

Vamos experimentar um role entrando no estádio desde a rua:

Aqui, uma visão do lado oposto, para se admirar a lindíssima arquibancada coberta!

Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras

A visita a um estádio como esse dá uma sensação muito bacana…

Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras

Muita energia boa envolvida, muitas imaginações e imagens vêm à minha cabeça, como eu costumo dizer “saudades do que eu não vivi”.

Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras
Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras

E ao mesmo tempo me sinto honrado em poder estar num estádio que teve tanta história no passado e que ainda tem feito a alegria de quem gosta de futebol em Rio das Pedras.

Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras

Olha os bancos de reserva ali atrás, que bacana!

Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras
Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras

Tentei registrar o estádio no maior número de ângulos possíveis pra tentar dividir com quem não conseguiria viajar até Rio das Pedras, mas que adoraria saber como é andar por ali…

Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras

Aqui, eu estou atrás do gol, e se você estivesse ali e se virasse para olhar pra traz, veria que ao fundo do estádio está o ginásio de esportes da cidae, que aliás estava em reforma.

Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras
Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras

Ali, aparentemente estão os vestiários em azul.

Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras

Enfim, só nos resta admirar a vista do Estádio Municipal Massud Coury, sonhando com alguma iniciativa meio doida de levar novamente o futebol da cidade ao profissionalismo. Quem sabe com um dos times que jogam por lá atualmente…

Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras

Vamos embora, levando no coração e na memória um pouco de tudo isso que ouvimos, que vimos e que lemos…

Estádio Municipal Massud Coury - AA Riopedrense - Rio das Pedras

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